quinta-feira, 30 de julho de 2009

Sucesso de Glauber Rocha será exibido neste sábado em Dourados


Às 17h deste sábado (1º), o Cineclube UFGD exibe gratuitamente, para maiores de 14 anos, o filme “Deus e o Diabo na Terra do Sol” que é uma das principais obras do cineasta Glauber Rocha. A sessão de cinema será no cine-auditório da Unidade 1 da UFGD, localizado na Rua João Rosa Góes, 1.765, Vila Progresso.
Um dos grandes marcos do Cinema Novo, esse é o segundo longa-metragem do cineasta Glauber Rocha que se apodera da linguagem do cordel para mergulhar no Nordeste do cangaço, do fanatismo religioso, da miséria e do poder cruel dos coronéis. O resultado é uma obra-prima barroca, atravessada por lirismo cortante e grandeza épica, que explora a árida paisagem da região com rara força dramática e simbólica. O uso da música de Heitor Villa-Lobos contribui para fazer de “Deus e o Diabo na Terra do Sol” um clássico imprescindível.
O enredo conta a história do vaqueiro Manuel que revoltado contra a exploração de que é vítima por parte do coronel Morais, mata-o durante uma briga. Começa então a fuga de Manuel e de sua esposa Rosa, que são perseguidos por jagunços até se integrarem aos seguidores do beato Sebastião, no lugar sagrado de Monte Santo. Ao mesmo tempo, o matador de aluguel Antônio das Mortes, a serviço dos latifundiários e da Igreja Católica, extermina os seguidores do beato, o que faz com que o casal tenha de continuar fugindo e se encontre com Corisco, cangaceiro remanescente do bando de Lampião.
O filme é um suspense em preto e branco lançado em 1964 que conquistou prêmios da Crítica Mexicana (Festival Internacional de Acapulco, México, 1964), Grande Prêmio (Festival de Cinema Livre, Itália, 1964), Náiade de Ouro (Festival Internacional de Porreta Terme, Itália, 1964), Troféu Saci (Melhor Ator Coadjuvante: Maurício do Valle, 1965), e Grande Prêmio Latino-Americano (Festival Internacional de Mar del Plata, Argentina, 1966).
Na sequência, no próximo sábado (8), o Cineclube exibe o Programa “Em torno de Glauber” que traz os curtas-metragens “A Degola Fatal” (Clóvis Molinari Junior e Ricardo Favilla, RJ, 2004), “A Voz do Morto” (Vitor Angelo , SP, 1993), “Abry” (Joel Pizzini e Paloma Rocha , SP, 2003), “De Glauber para Jirges” (André Ristum , SP, 2005) , “Memória de Deus e o Diabo em Monte Santo e Cocorobó” (Agnaldo Siri Azevedo , BA, 1984) .
Glauber Rocha, considerado o mais importante cineasta brasileiro de todos os tempos, influenciou toda uma geração subseqüente à sua morte. No programa “Em torno de Glauber”, a Programadora Brasil juntou obras que tentam desconstruir o mito Glauber, mantendo-se fieis às suas proposições de linguagem e estética. Sua mãe, D. Lúcia Rocha, também é retratada, tanto como tema do documentário Abry, quanto se despedindo do filho em A Degola Fatal, num dos momentos mais registrados da história do cinema nacional.
Já as sessões de cinema às quintas-feiras voltam apenas em 5 de agosto, com o retorno das aulas na Unidade II da UFGD.
O Cineclube UFGD entrou em atividade em janeiro de 2009, não tem fins lucrativos e sua finalidade é estudar, apreciar e divulgar a cultura audiovisual e cinematográfica sob todas as formas. Entre as atividades estão a distribuição, projeção e exibição de filmes e material audiovisual em geral e a realização de manifestações culturais e cinematográficas.

Fonte das sinopses: Programadora Brasil

Fotos: Divulgação
Legenda: “Deus e o Diabo na Terra do Sol” é um suspense em preto e branco lançado em 1964

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Sábado tem comédia e suspense no filme Durval Discos


Às 17h deste sábado (25), o Cineclube UFGD exibe gratuitamente, para maiores de 12 anos, os filmes “Durval Discos” e “A Origem dos Bebês Segundo Kiki Cavalcante”, no cine-auditório da Unidade 1 da UFGD, localizado na Rua João Rosa Góes, 1.765, Vila Progresso.


O grande vencedor do Festival de Gramado de 2002, Durval Discos, longa-metragem de estréia da diretora Anna Muylaert, alterna elementos de comédia absurda, drama comportamental e suspense, além de se valer bem da mistura de gêneros e estilos e das freqüentes mudanças de tom.


A história traz um quarentão, solteiro, com jeitão de hippie, que teima em vender apenas vinis em sua loja de discos, sua relação com a mãe amalucada e dominadora e a chegada de uma menina que vai implodir esse universo, mudando para sempre suas vidas e mostrando que tudo na vida tem um lado A e um lado B, como nos LPs.


O elenco de Durval Discos é formado por Marisa Orth (Elisabeth), Letícia Sabatella (Célia), Rita Lee (Tia Julieta), Ary França (Durval), Etty Fraser (Carmita), Isabela Guasco (Kiki), André Abujamra (Fat Marley) e Theo Werneck (DJ Theo).


Também tendo uma menina imaginativa como protagonista, o curta “A origem dos bebês segundo Kiki Cavalcanti”, realizado sete anos antes do longa, já revelava o gosto da cineasta Anna Muylaert pelo humor insólito e seu talento para a direção de crianças.


O Cineclube UFGD entrou em atividade em janeiro de 2009, não tem fins lucrativos e sua finalidade é estudar, apreciar e divulgar a cultura audiovisual e cinematográfica sob todas as formas. Entre as atividades estão a distribuição, projeção e exibição de filmes e material audiovisual em geral e a realização de manifestações culturais e cinematográficas.

Fonte das sinopses: Programadora Brasil

Fotos: Divulgação

quinta-feira, 23 de julho de 2009

QUAL FILME VOCÊ QUER ASSISTIR NO CINECLUBE UFGD?

Responda para gente nos comentários quais as 5 opções de alternativas (ex:1,8,16,20,27) que você quer na programação dos filmes que serão exibidos de setembro a dezembro de 2009. Os 15 filmes mais votados serão os vencedores.

As sinopses estão postadas em dias anteriores e também estão no fórum da comunidade no Orkut (Cineclube UFGD)

VOTE EM 5 FILMES:

1) O Homem Nu
2) Bebel, Garota Propaganda
3) A Hora da Estrela
4) Curtas Universitários
5) Documentários Musicais
6) Animações para Adultos
7) Bola na Tela
8) Bang Bang e Bla Bla Bla...
9) O Cineasta da Selva e Sangue e Suor: A Saga de Manaus
10) Aleluia Gretchen
11) Milagre em Juazeiro e Padre Cícero
12) Os Xeretas e A Lasanha Assassina
13) Edifício Master
14) Jango
15) O Universo de Mojica Marins e As Sete Vampiras
16) Animações para adultos 2 - Humor
17) Os anos JK - uma trajetória política
18) Cafundó
19) Castelo Rá-Tim-Bum, o filme
20) O corintiano
21) Esta Noite encarnarei no teu cadáver
22) Iracema, uma transa amazônica
23) Terra em transe
24) 101 Coisas para curtir a vida (Discovery Channel)
25) Cleópatra, a rainha do Egito (documentário)
26) 11 do 9 (Atentado do World Trade Center)
27) O Júri
28) Tróia (Documentário)
29) Loucos pela velocidade
30) A Rosa Púrpura do Cairo


Obs: A VOTAÇÃO SERÁ ENCERRADA EM 31 DE JULHO

Cineclube UFGD faz votação para trazer filmes para Dourados

Para montar a programação de exibição de filmes de setembro a dezembro desse ano, o Cineclube UFGD montou enquetes no Blog e no Orkut para que os interessados possam votar e escolher quais obras serão exibidas em Dourados, todo quinta-feira e sábado pelo Cineclube.
Com objetivo de interagir com seu público e despertar o interesse pelo Cineclube, as enquetes trazem 30 opções para que o internauta vote em cinco títulos de seu gosto. Os 15 filmes mais votados serão os vencedores e vão formar a programação do Cineclube até o final de 2009.
As enquetes e as sinopses dos filmes estão no fórum da comunidade no Orkut (Cineclube UFGD) e no blog WWW.cineufgd.blogspot.com . As obras em votação são: O Homem Nu; Bebel, Garota Propaganda; A Hora da Estrela; Curtas Universitários; Documentários Musicais; Animações para Adultos; Bola na Tela; Bang Bang e Bla Bla Bla...; O Cineasta da Selva e Sangue e Suor: A Saga de Manaus; Aleluia Gretchen; Milagre em Juazeiro e Padre Cícero; Os Xeretas e A Lasanha Assassina; Edifício Master; Jango; O Universo de Mojica Marins e As Sete Vampiras; Animações para adultos 2 - Humor; Os anos JK - uma trajetória política; Cafundó; Castelo Rá-Tim-Bum, o filme; O corintiano; Esta Noite encarnarei no teu cadáver; Iracema, uma transa amazônica; Terra em transe; 101 Coisas para curtir a vida (Discovery Channel); Cleópatra, a rainha do Egito (documentário); 11 do 9 (Atentado do World Trade Center); O Júri; Tróia (Documentário); Loucos pela velocidade; e A Rosa Púrpura do Cairo.
Com o encerramento das enquetes, o pedido dos filmes vencedores será feito para a Programadora Brasil e a Casa Brasil que possuem o acervo e fornecem os filmes para o Cineclube.
O Cineclube UFGD entrou em atividade em janeiro de 2009, não tem fins lucrativos e sua finalidade é estudar, apreciar e divulgar a cultura audiovisual e cinematográfica sob todas as formas. Entre as atividades estão a distribuição, projeção e exibição de filmes e material audiovisual em geral e a realização de manifestações culturais e cinematográficas.
As exibições são abertas e gratuitas e acontecem às quintas-feiras, às 12h, no auditório de Biotecnologia da Unidade 2 da UFGD e aos sábados, às 17h, no cine-auditório da Unidade 1 da UFGD, Vila Progresso.

Mais informações

Comunidade Cineclube UFGD http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?rl=cpp&cmm=90034842
E-mail: cineufgd@gmail.com
Twitter: www.twitter.com/cineclubeufgd

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Sábado sem Cineclube

Em razão do concurso público que a UFGD realiza no domingo (19), neste sábado não será realizada a sessão de cinema do Cineclube UFGD no cine-auditório da Unidade I.
Dicaremos chupando dedo, mas as sessões retornam no próximo sábado, dia 25 de julho.
Boa sorte para os candidatos do concurso!

Curta-metragem desta quinta retrata a saga os índios Manoki

Às 12h desta quinta-feira (16), no auditório de Biotecnologia da Unidade II, o Cineclube UFGD exibe o filme curta-metragem “Em Trânsito – A Saga dos Manoki” que foi dirigido por Elton Rivas e produzido no Estado de Mato Grosso (MT), no ano 2007.
O filme tem duração de 25 minutos, fez parte da programação da Mostra Vídeo Índio Brasil do ano passado e foi cedido para exibição pelo programa Casa Brasil, sediado no Cetrac (Centro de Educação, Trabalho e Cidadania “20 de Dezembro”), localizado no Jardim Flórida.
“Em Trânsito – A Saga dos Manoki” conta a trajetória do povo Manoki desde o primeiro contato com os brancos, no início do século XX, até 2007. Na década de 1950, eles foram cercados por seringueiros e atacados por povos inimigos. Atingidos por doenças, os Manoki partiram de suas terras tradicionais para Utiariti, a última missão jesuíta no Brasil e desde então, tentam voltar para casa.
A exibição é gratuita e o público alvo são os servidores que trabalham na UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e almoçam na Cidade Universitária.


Acesse tb: www.twitter.com/cineclubeufgd

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Amarelo Manga e A Canga serão exibidos neste sábado


Às 17h deste sábado (11), o Cineclube UFGD exibe gratuitamente, para maiores de 18 anos, os filmes “Amarelo Manga” e “A Canga”, no cine-auditório da Unidade 1 da UFGD, localizado na Rua João Rosa Góes, 1.765, Vila Progresso.
Amarelo Manga, de Cláudio Assis, e A Canga, de Marcus Villar, são exemplares do atual e polêmico cinema nordestino. Amarelo Manga é um retrato visceral do baixo mundo da cidade do Recife feito a partir de personagens que remetem ao universo do dramaturgo Nélson Rodrigues. Guiados pela paixão, eles vão penetrando num universo feito de armadilhas e vinganças, de desejos irrealizáveis, da busca incessante da felicidade. O universo aqui é o da vida-satélite e dos tipos que giram em torno de órbitas próprias, colorindo a vida de um amarelo hepático e pulsante. Não o amarelo do ouro, do brilho e das riquezas, mas o amarelo do embaçamento do dia-a-dia e do envelhecimento das coisas postas. Um amarelo-manga, farto.
No elenco de Amarelo Manga estão atores como Matheus Nachtergaele, Jonas Bloch, Dira Paes, Chico Diaz, Leona Cavalli e Magdale Alves.
Já A Canga constrói a sua ambientação numa lavoura atingida pela seca em pleno sertão paraibano, onde o patriarca de uma família obriga a mulher, os filhos e a nora a colocarem nos ombros uma canga de boi, fazendo-os trabalhar como animais. Fora de si, o velho perde o controle da situação e a família reage provocando um desfecho inusitado. Filmes de imagens fortes e belíssimas, os dois títulos são fotografados por Walter Carvalho.


Prêmios
Amarelo Manga
- Melhor Filme - Fórum do Novo Cinema, concedido pela Federação Internacional dos Cinemas de Arte (CICAE) - 53o Festival de Berlim - Alemanha (2003)
- Melhor Filme - 15o Festival de Cinema Latino-Americano de Toulouse - França (2003)
- Melhor Filme de Diretor Estreante - Opera Prima - 25o Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano - Havana, Cuba (2003)
- Melhor Filme e Melhor Ator - 7º Festival de Cinema Luso Brasileiro de Santa Maria da Feira - Portugal (2003)
- Melhor Filme, Melhor Filme na escolha da Crítica, Melhor Filme na escolha do Público, Melhor Ator, Melhor Fotografia e Melhor Montagem - 35o Festival de Brasília - Brasil (2002)
- Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Roteiro, Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino, Melhor Música, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Montagem - 13o CineCeará - Brasil (2003)
- Melhor Fotografia - 7o Festival de Cinema Brasileiro de Miami - EUA (2003)
- Melhor Diretor e Melhor Montagem - APCA - Associação Paulista de Críticos de Arte - São Paulo, Brasil (2003)
- Melhor Filme na escolha do público - Festival SESC dos Melhores Filmes - São Paulo, Brasil (2003)
- Melhor Fotografia - Grande Prêmio TAM do Cinema Brasileiro - Rio de Janeiro, Brasil (2004)

A Canga
-Prêmio Especial do Júri no Festival de Cinema de Santa Maria da Feira, em Portugal, realizado em abril de 2001.
-Melhor filme no Cine Ceará, realizado em junho de 2001
-Melhor Música, Prêmio Aquisição Canal Brasil e Júri Popular, no Festival de Cinema de Gramado, realizado em agosto de 2001
-Prêmio da ABD-SP, Prêmio Menção Honrosa da TV Cultura, e Prêmio do Júri Popular, no Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, realizado em agosto de 2001.
-Melhor fotografia, Melhor adaptação Literária e Prêmio Glauber Rocha - Melhor da Jornada, na Jornada de Cinema da Bahia, realizado em setembro de 2001
-Prêmio Aquisição do Ministério da Cultura, no Festival de Cinema de Vitória, realizado em outubro de 2001
-Prêmio de Melhor Direção, no Festival de Cinema de Cuiabá, realizado em novembro de 2001.
-Prêmio de Melhor Direção, no Festival de Cinema de Recife, realizado em abril de 2002.
-Prêmio de Melhor filme, no Festival de Cinema de Florianópolis, realizado em maio de 2002.
-Prêmio de Melhor filme, no Festival Internacional do Meio Ambiente, realizado em maio de 2002, na cidade de Goiás Velho, Goiás.
-Prêmio de Melhor Direção, no Festival Internacional de Cinema Brasileiro, em Miami, realizado em maio de 2002.


Fonte das sinopses e premiações: Programadora Brasil

Mais informações
Twitter: www.twitter.com/cineclubeufgd
E-mail: cineufgd@gmail.com

quinta-feira, 2 de julho de 2009

QUAL FILME VOCÊ QUER ASSISTIR?

Responda essa mensagem com 5 opções de alternativas (ex:1,8,16,20,27) para a programação dos filmes que serão exibidos de setembro a dezembro de 2009. Os 15 filmes mais votados serão os vencedores.
A enquente também está na nossa comunidade no Orkut (Cineclube UFGD)

VOTE EM 5 FILMES:

1) O Homem Nu
2) Bebel, Garota Propaganda
3) A Hora da Estrela
4) Curtas Universitários
5) Documentários Musicais
6) Animações para Adultos
7) Bola na Tela
8) Bang Bang e Bla Bla Bla...
9) O Cineasta da Selva e Sangue e Suor: A Saga de Manaus
10) Aleluia Gretchen
11) Milagre em Juazeiro e Padre Cícero
12) Os Xeretas e A Lasanha Assassina
13) Edifício Master
14) Jango
15) O Universo de Mojica Marins e As Sete Vampiras
16) Animações para adultos 2 - Humor
17) Os anos JK - uma trajetória política
18) Cafundó
19) Castelo Rá-Tim-Bum, o filme
20) O corintiano
21) Esta Noite encarnarei no teu cadáver
22) Iracema, uma transa amazônica
23) Terra em transe
24) 101 Coisas para curtir a vida (Discovery Channel)
25) Cleópatra, a rainha do Egito (documentário)
26) 11 do 9 (Atentado do World Trade Center)
27) O Júri
28) Tróia (Documentário)
29) Loucos pela velocidade
30) A Rosa Púrpura do Cairo


Obs: A VOTAÇÃO SERÁ ENCERRADA EM 31 DE JULHO

Sinopses dos filmes para votação

Sinopses

O Homem Nu
Quinto filme de Hugo Carvana, O Homem Nu é o primeiro em que ele não acumula a direção com a atuação como protagonista. Também foi a primeira vez em que ele não foi responsável pelo argumento e o roteiro, preferindo se basear na novela de Fernando Sabino, A Nudez da Verdade, já filmada anteriormente em 1967 por Roberto Santos, com Paulo José e Leila Diniz nos papéis principais. "Queria descansar deste processo esquizofrênico" , explica o diretor de 59 anos. Mas se é atípico nestes aspectos, O Homem Nu traz a marca inconfundível de Carvana: o humor, a grande variedade de personagens e, principalmente, o foco sobre a cidade do Rio de Janeiro, paixão deste carioca nascido "sob as frondosas mangueiras do Lins de Vasconcelos".

Bebel, Garota Propaganda
Baseado em texto de Ignácio de Loyola Brandão, primeiro longa-metragem de Maurice Capovilla feito com poucos recursos e com a colaboração do cineasta Roberto Santos. A partir da trajetória de uma moça ansiosa por sucesso, o filme questiona os valores veiculados pela indústria cultural e a banalização da mulher.

A Hora da Estrela
Baseado no romance homônimo de Clarice Lispector, é primeiro longa-metragem de Suzana Amaral. Modelo fértil para a história da adaptação cinematográfica brasileira pela forma criativa com que trabalha o discurso literário e sua transposição para o cinema. Narra a tragédia social do retirante nordestino a partir do percurso de Macabéa, uma imigrante alagoana que abandona o Nordeste para viver na metrópole. Alcançou expressiva repercussão e conquistou alguns dos principais prêmios nos festivais de Brasília e Berlim.

Curtas Universitários
A produção audiovisual dos cursos universitários de cinema tem peso significativo no cenário do curta-metragem nacional, e reconhecimento internacional por sua excelência - vide as participações de O lençol branco e Um sol alaranjado no Cinéfondation, a competição de filmes de escola do Festival de Cannes, sendo o último vencedor do 1o prêmio em 2002. Essa produção não se empenha meramente na formação de novos profissionais para o mercado de trabalho, estando mais fundamentada no chamado cinema de autor, muito devido à liberdade temática e ao incentivo à criatividade, encontrados nas escolas de cinema brasileiras. Nesta seleção encontramos trabalhos dos cursos de maior produção e tradição.

Documentários Musicais
É fato que a música brasileira é adorada nos quatro cantos do mundo, por sua qualidade sonora e diversidade de gêneros. Neste programa apresentamos registros de alguns gêneros bastante díspares, evitando qualquer pretensão totalizadora. Vamos do enfoque etnográfico da música interiorana à influência estrangeira do punk e sua adoção como modus vivendi, para finalizar na saudável mistura eclética e contemporânea do manguebeat pernambucano.

Animações para Adultos
Este programa é fruto do desenvolvimento do mercado de animação no país na última década, que supriu algumas demandas temáticas e diversificou a produção profissional. O interesse do público adulto pelo gênero, suscitado inicialmente por trabalhos estrangeiros exibidos nas salas de cinema e televisão, chega agora também à produção nacional. A seleção é composta por títulos premiados no circuito de festivais e com expressiva exibição pela internet.

Bola na Tela
Futebol, a paixão nacional, sempre foi tema de constante interesse do público e dos cineastas brasileiros. Aqui apresentamos quatro ficções que abordam o assunto com leveza e humor, destacando Os Fiéis (diversos prêmios no Festival Brasileiro de Cinema Universitário 2003) e o clássico Perigo Negro, dirigido por Rogério Sganzerla. É cinema na rede e bola na tela!

Bang Bang e Bla Bla Bla...
O cinema de Andrea Tonacci é único e sem paralelos dentro do cinema brasileiro. Por mais que se costume localizar seus filmes no cerne do chamado Cinema Marginal, de fato seus trabalhos se diferenciam bastante do que se realizou em torno daquele movimento cinematográfico. Marcado por uma preocupação rigorosa com a linguagem do cinema em seus elementos constitutivos básicos (fotografia, som e, principalmente, a montagem), seu cinema ainda assim revela-se muito pouco formalista e, ao mesmo tempo, extremamente humano e urgente. Com Bang bang e Bla bla bla..., Tonacci nos impõe um paradoxo de enorme beleza: faz um cinema radicalmente atemporal, mas ao mesmo tempo profundamente fincado no momento histórico em que é realizado. Tratase de uma dupla de filmes essencial para compreender o Brasil da virada dos anos 1960 para os 1970, mas também de hoje e sempre.

O Cineasta da Selva e Sangue e Suor: A Saga de Manaus
O cineasta da selva traz à tona uma figura fundamental do cinema silencioso, o luso-brasileiro Silvino Santos (1886-1970), que realizou os primeiros filmes na Amazônia e cujas imagens são de inestimável valor antropológico, etnográfico e historiográfico. Entre a ficção e o documentário, o filme contém trechos de filmes preservados como No país das amazonas (1922), No rastro do Eldorado (1925) ou Terra portuguesa ? O Minho (1934). Para conhecer mais a região de Silvino Santos, o documentário Sangue e suor ? A saga de Manaus faz uma interpretação sociológica e antropológica da capital do Amazonas, com questões sobre ecologia, marginalização do índio e distorção de culturas.

Aleluia Gretchen
O terceiro longa-metragem de Sylvio Back traz a marca da controvérsia política que marcaria a obra do cineasta catarinense a partir dessa saga de uma família de imigrantes alemães que fogem da Alemanha nazista e se fixam no sul do Brasil. Para mostrar as ligações da Ação Integralista Brasileira com o Terceiro Reich, ao longo de quatro décadas, o diretor recorre a uma linguagem tão polêmica e ousada quanto o próprio tema. Realizado durante a ditadura militar, em 1976, o filme permanece como um dos pontos altos na carreira de Back, que escreveu o roteiro com o futuro novelista Manoel Carlos, inspirado nas suas memórias e origens culturais. Vale destacar a ótima utilização na trilha sonora de A Cavalgada das Walkírias, de Richard Wagner, em ritmo de rock, em versão do grupo O Terço.

Milagre em Juazeiro e Padre Cícero
Este programa recupera imagens e histórias do cearense Padre Cícero Romão Baptista (Crato, 1844-1934). O curta-metragem Padre Cícero, de Geraldo Sarno, alinhava material visual recolhido de outro curta (Padre Cícero - O patriarca de Juazeiro, de 1955, uma "compilação cine-documental de Alexandre Wulfes"), além de cenas de meados dos anos 1920. Essas preciosas imagens também estão no longa-metragem Milagre em Juazeiro, de Wolney Oliveira, que num misto de documentário e ficção, reconstitui a história que deu origem ao mito do Padre Cícero: entre 1889 e o ano seguinte um curioso fenômeno vai acontecer sucessivas vezes envolvendo a beata Maria de Araújo (1863-1914). Esta costureira, humilde, negra e analfabeta, descartada da história oficial, transformava a hóstia em sangue toda vez que a recebia das mãos de Padre Cícero.

Os Xeretas e A Lasanha Assassina
Não faz parte das tradições do cinema brasileiro aventurar-se pelo chamado "cinema de gênero", um cinema marcadamente desenvolvido pela e para a grande indústria hollywoodiana. Pois com Os Xeretas, Michael Ruman propõe uma adaptação para as nossas terras do cinema de aventuras infanto-juvenil, solucionando com bastante humor e muita criatividade as dificuldades inerentes a realizar tal filme dentro da realidade de produção do cinema nacional. Como complemento, temos a animação de Ale McHaddo, A Lasanha Assassina, que carrega ainda mais nas tintas do humor ao brincar com os códigos do cinema de horror.

Edifício Master
Um edifício em Copacabana, 25 moradores, gente aparentemente muito comum. Mas a câmera de Eduardo Coutinho vai encontrar ali toda a matéria de que se fazem os melodramas: solidão, fantasias, vaidade, dramas familiares. Em mais essa obra-prima de um mestre do documentário testemunhamos a precisão na escolha dos personagens e o rigor na opção pela palavra. Ouvindo as entrevistas conduzidas por Coutinho fazemos nosso “cinema mental”. Ao mesmo tempo, os entrevistados se mostram de uma maneira mais complexa e reveladora do que se não estivessem diante de uma câmera. É cinema-verdade da melhor estirpe, repleto de humanidade.

Jango
Um dos maiores sucessos populares da história do documentário brasileiro, Jango foi um filme necessário no seu tempo (1984, estertores do período de exceção) e hoje é um clássico. Poucas vezes o perfil de um líder político chegou às telas com a fluência, a inteligência e a emoção desse trabalho de Silvio Tendler. O filme concentra-se na figura um tanto trágica desse estadista sem poder que, junto com sua deposição em 1964, levou consigo, por muito tempo, os sonhos de um governo popular. Um tesouro em materiais de arquivo é submetido a uma edição vibrante e servido por um texto que, além de comentar as imagens, vale-se de metáforas e aproximações para revelar o seu subtexto.

O Universo de Mojica Marins e As Sete Vampiras
O cinema de horror brasileiro em dois tempos do Ivampirismo. Em O Universo de Mojica Marins, Cardoso homenageia seu ídolo José Mojica Marins explorando sua obra e "seu satanismo bufo-baudelariano". Revela não apenas a singularidade de sua estética, mas também a criação de uma mitologia brasileira moderna na figura do Zé do Caixão, um ícone sem comparações. Com As Sete Vampiras, o cineasta desenvolve seu estilo próprio juntando elementos não apenas de Mojica, mas com citações abertas aos filmes de Alfred Hitchcock, a produções B de terror da década de 1950 e a chanchadas da era Atlântida. Esta mescla de elementos criou no final dos anos 1980 o neologismo crítico 'Terrir', onde a platéia não ri apenas do filme, mas com o filme.

Animações para adultos 2 - Humor
A produção brasileira de animação experimenta, desde início dos anos 2000, tamanho crescimento que já é capaz de se dividir em inúmeros gêneros. Animação não é mais o gênero; é apenas o meio para se contar histórias de terror, romance, ação e um dos pontos altos da realização nacional animada é o humor - seja desenhado ou em stop motion, o texto é tão divertido quanto a hilária imagem que o acompanha. Esta coletânea reúne alguns dos mais engraçados curtas de animação do país voltados para o público adulto, tratando desde triângulos amorosos e traições conjugais até morte e releituras de contos infantis para maiores de 18 anos.

Os anos JK - uma trajetória política
Grande sucesso de público, Os anos JK — uma trajetória política alcançou a impressionante marca de 800 mil espectadores e se tornou um dos documentários brasileiros de maior público de todos os tempos. Dirigido por Silvio Tendler, tem uma narrativa clássica e se vale de entrevistas, fotos, sons e imagens de arquivo para acompanhar a trajetória de Juscelino Kubitschek de Oliveira (1902-1975), desde a sua juventude na pequena Diamantina dos anos 1930, passando pela Presidência da República, entre 1956 e 1961, e chegando aos anos de exílio e à morte em um acidente de automóvel. Mais do que o retrato de um homem visionário, o longa-metragem traça um grande painel da vida política brasileira, suas lutas e seus entraves na busca pelo caminho da democracia, em um país cuja história sempre foi marcada por regimes de exceção.

Cafundó
Cafundó parte da história real de João de Camargo (ex-escravo cuja trajetória passa pela Guerra do Paraguai) para fazer um retrato dos afrodescendentes e da religiosidade sincrética brasileira. Natural da região de Sorocaba (SP), Camargo se deslumbra com o mundo fora da escravidão e se casa com uma mulher branca. Ele passa a viver entre o quilombo local e a construção de uma igreja onde realiza milagres, misturando a fé católica a influências africanas. A codireção de Clóvis Bueno se reflete no cuidado com a direção de arte e reconstituição de época, e a de Paulo Betti na direção de atores. Didático e com paisagens impressionantes, o filme é um documento precioso sobre a construção étnica e espiritual do povo brasileiro.

Castelo Rá-Tim-Bum, o filme
Inspirado na série de TV que encantou gerações, Castelo Rá-Tim-Bum, o filme conta a história de Nino, um menino de 300 anos que mora em um castelo suntuoso e mágico com seus tios feiticeiros. Nino se acha diferente das outras crianças, e por isso sonha em ter amigos e poder brincar como uma criança normal. Mas quando descobre que sua família está em perigo, sai em busca de ajuda para salvar o Castelo. Em seu longa de estreia, o diretor Cao Hamburger mostra o resultado de sua bem-sucedida experiência em produções voltadas ao público infanto-juvenil, seja em premiados curtas-metragens (como as animações Frankstein Punk e A garota das telas) ou em programas televisivos (caso do próprio Castelo Rá-Tim-Bum e de Disney Club). Um filme com produção e atores impecáveis, que agrada adultos e crianças graças à união eficiente de diversão e proposta educativa. Marco do cinema infantil brasileiro, é um filme lúdico e envolvente capaz de divertir ainda várias gerações.

O corintiano
Mais do que um filme sobre futebol,O corintiano é um filme sobre paixões arrebatadoras. Nesta 19ª obra estrelada por Mazzaropi, o eterno Jeca Tatu, o ator encarna o personagem Manuel, um barbeiro corintiano fanático, turrão e antipalmeirense, capaz de loucuras impensáveis, que incluem brigas, insultos e promessas a São Jorge ou a qual quer santo que lhe dê crédito. Dirigido por Milton Amaral em 1966, e divulgado como “uma comédia que agrada a todas as “torcidas”, o longa-metragem mostra como o futebol é a razão de viver de Manuel. Logo no início, ele ganha um burro preto-e-branco em uma rifa, e então começam as rixas com os vizinhos, os filhos e a mulher. Ninguém escapa do fanatismo de Manuel, especialmente os vizinhos de ascendência italiana — todos eles palmeirenses. O elenco inclui, além do comediante Totó, uma das torcedoras-símbolo do Corinthians, Dona Elisa. Em meio aos estereótipos das torcidas de futebol, que já provocam boas risadas, a atuação impagável de Mazzaropi vem carregada de informações sobre o futebol paulistano.

Esta Noite encarnarei no teu cadáver
Filme seminal da obra de José Mojica Marins, Esta noite encarnarei no teu cadáver é o segundo longa-metragem da saga de seu mítico personagem Zé do Caixão. A trilogia teve início em1964 com À meia noite levarei sua alma e encerrou-se 44 anos depois como filme Encarnação do demônio. Legítimo exemplar do gênero horror, vertente raríssima na cinematografia brasileira, o filme retoma o Zé do Caixão implacável na busca da mulher superior que possa gerar seu filho perfeito. Nessa trajetória, não tolerará qualquer obstáculo que o impeça de atingir seu objetivo maior: a “continuidade de seu sangue”. Mojica Marins mais uma vez demonstra pleno domínio da linguagem cinematográfica, apresentando neste filme alguns dos mais férteis momentos de invenção do cinema brasileiro, como a antológica cena do inferno gelado, que surge surpreendentemente colorida em meio ao preto-e-branco do restante do filme.

Iracema, uma transa amazônica
Em 1974, em plena ditadura, quando o governo militar alardeava a propaganda da construção do “Brasil Grande”, Jorge Bodanzky, Orlando Senna e Wolf Gauer filmam Iracema — uma transa amazônica, ficção com uma feição documental que se tornou marco na cinematografia brasileira. O filme faz um contraponto à propaganda oficial da época sobre a Amazônia, revelando as queimadas, o trabalho escravo e a prostituição infantil através da história da menina ribeirinha Iracema, que, atraída pela cidade grande e pela lábia do motorista de caminhão Tião Brasil Grande, acaba se prostituindo às margens da rodovia Transamazônica. Proibido durante seis anos no Brasil, recebeu inúmeros prêmios em festivais internacionais. Em 1981, foi o grande vencedor do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

Terra em transe
Um dos grandes clássicos da cinematografia brasileira, Terra em transe acompanha os dramas de consciência de um jornalista e poeta que oscila entre diversas forças políticas que lutam pelo poder no fictício país de Eldorado. Marcado pelo tom alegórico, o filme já foi definido como “um espetáculo poético sobre o transe político”. Responsável pela consagração internacional de seu diretor, Glauber Rocha, ao receber premiações nos festivais de Cannes, Locarno e Havana, o longa-metragem chegou a ser proibido pela censura da ditadura militar, por ser considerado “subversivo e irreverente com a Igreja”. Com elenco liderado por Jardel Filho, Paulo Autran e Glauce Rocha, Terra em transe reúne ainda uma talentosa equipe técnica: Luiz Carlos Barreto e Dib Lutfi (fotografia), Sérgio Ricardo (música original) e Eduardo Escorel (montagem).

101 Coisas para curtir a vida (Documentário Discovery Channel)
Imagine sua vida passando diantes dos seus olhos.Como voce gostaria de ter vivido? Que tal uma vida na qual voce tivesse feito tudo, viajado e se divertido através dos quatro cantos do planeta.O Discovery Channel nos levará nesta incrível viagem enquanto fazemos contagem regressiva em direção a "101 coisas para curtir a vida".Prepare-se para saltar de para-quedas, navegar pelo rio Mississipi em uma balsa, ser uma estrela de Rock, visitar uma colônia de nudismo, lutar com crocodilos, dirigir uma Ferrari, nadar no Mar Morto, comer comidas exóticas e muito, mas muito mais.Essa aventura está apenas começando!!


Cleópatra: A Rainha do Egito (Discovery Channel)
Cleópatra tem sido tradicionalmente pintada como uma mulher cruel, promíscua e amante dos deleites da boa mesa e cama. Mas, através de trabalhos de pesquisa histórica e arqueológica, este documentário mostra uma Cleópatra nunca antes vista. Uma mulher monogâmica que amou os únicos dois homens com quem se envolveu em toda sua vida. Mãe devotada de quatro filhos, prevendo a chegada de sua morte, planejou o salvamento e sucesso de suas crianças. Finalmente, você conhecerá uma rainha dedicada e piedosa, devotada e preocupada com o sustento daqueles que governava. Através de recriações dramáticas e fotografias surpreendentes de sites egípcios e romanos, este documentário conta a verdadeira história de Cleópatra e a ardilosa vitória pela qual toda sua vida ela lutou, em nome de seus filhos..

O Júri
Uma viúva decide processar uma poderosa empresa e pedir uma milionária indenização. Em meio à escolha do júri, um dos jurados revela ter planos próprios para enriquecer com o processo. Dirigido por Gary Fleder (Refém do Silêncio) e com Dustin Hoffman, Gene Hackman, John Cusack, Rachel Weisz e Jennifer Beals no elenco.

Tróia - Documentário
Contada e recontada ao longo de 3000 anos de História da Humanidade, a história da Guerra Troiana permanece como uma das mais profundamente constrangedoras passagens sobre a guerra da cultura ocidental - e objeto de majestosos espetáculos hollywoodianos. Embarque agora numa sensacional jornada pela realidade por trás das lendas com Beyond the Movie: Tróia. • Tróia realmente existiu? Acompanhe o minucioso trabalho de pesquisadores sobre antigos escritos à procura de pistas que pudessem indicar a localização de Tróia. • A Guerra Troiana realmente aconteceu? Conheça a busca de séculos por respostas como ladrões do século 19 e como arqueólogos de épocas recentes desenterram relíquias em ouro, ruínas do pós-guerra e polêmicas controvérsias. • Helena de Tróia era uma personagem real? Explore a extraordinária teoria de que uma guerra histórica foi travada em nome do ‘rosto que lançou ao mar mil navios’. • Através de convincentes recriações e fascinantes conclusões de estudiosos internacionais, volte no tempo para explorar a surpreendente verdade por trás da ascensão e queda dessa cidade legendária.

Loucos pela velocidade
Neste documentário conheceremos todos os recordes de velocidade já alcançados e quebrados. Saiba mais sobre as corridas de barco, os aviões e trens mais rápidos do mundo, além dos recordes de velocidade de veículos com quatro e duas rodas. Veja também alguns dos recordes mais estranhos do mundo como, por exemplo, a tentativa de um homem em ser o motoqueiro mais rápido do mundo. Investigaremos a obsessão em se gastar milhões de dólares e muito tempo desenvolvendo máquinas cada vez mais rápidas e perigosas com um único propósito, quebrar recordes de velocidade!

A Rosa Púrpura do Cairo
Durante os anos da Grande Depressão nos Estados Unidos, Cecilia é uma garçonete que, depois de despedida do emprego, passa a se distrair vendo sucessivamente o filme "A Rosa Púrpura do Cairo", até que presencia o dia em que seu ator principal literalmente sai da tela do cinema para viver a vida real. Os executivos de Hollywood ficam loucos com o ator, querendo impedir que ele continue saindo de outras salas de projeção, enquanto ele passa a ter um caso com Cecilia.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Quase dois irmãos e O Prisioneiro no SÁBADO


O Programa 71 da Programadora Brasil traz o longa “Quase dois irmãos” e o curta “O Prisioneiro” que serão exibidos neste sábado (4), às 17h, no cine-auditório da Unidade I da UFGD, localizado na Rua João Rosa Góes, 1761, Vila Progresso. Os filmes são recomendados para maiores de 16 anos e a entrada é franca.
Em “Quase dois irmãos” o cenário é o Brasil dos anos 70, quando o país vivia sob a ditadura militar e muitos presos políticos foram levados para a Penitenciária da Ilha Grande, na costa do Rio de Janeiro. Da mesma forma como os políticos, assaltantes de bancos também estavam submetidos à Lei de Segurança Nacional. Ambos cumpriam pena na mesma galeria. O encontro entre esses dois mundos é parte importante da história da violência que o País enfrenta hoje.
"Quase Dois Irmãos" mostra como essa relação se desenvolveu e o conflito estabelecido entre eles. Entre o conflito e o aprendizado, nasceu o Comando Vermelho, que mais tarde passou a dominar o tráfico de drogas. Através de dois personagens, Miguel, um jovem intelectual de classe média preso político na Ilha Grande, e hoje deputado federal, e Jorge, filho de um sambista que de pequenos assaltos se transformou num dos líderes do Comando Vermelho, o filme tem como pano de fundo a história política do Brasil nos últimos 50 anos, contada também através da música popular, o ponto de ligação entre esses dois mundos. Hoje, começa um novo ciclo: Miguel tem uma filha adolescente, que fascinada pelas favelas e pela transgressão, se envolve com um jovem traficante.

Fonte da sinopse: Programadora Brasil
Foto: Cena de Quase dois irmãos


“O Prisioneiro” nesta quinta-feira

Às 12h desta quinta-feira (2), o Cineclube UFGD exibe gratuitamente para os alunos e servidores da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), o filme curta-metragem “O Prisioneiro”, no auditório de Biotecnologia da Unidade II da UFGD.
O filme tem 17 minutos, direção de Eric Laurence e foi produzido em Pernambuco, no ano de 2001. A sinopse explica que o homem passa a vida buscando liberdade, mas quando se vê diante dela, não sabe o que fazer, não consegue se libertar de sua própria prisão.
De acordo com a crítica de Luiz Joaquim, pelo curta “acompanhamos um velho presidiário rever sua vida enquanto é conduzido para a liberdade através de infinitos corredores carcerários. Sem nenhum diálogo e com uma muito bem articulada edição de imagens, Laurence cria um cenário labiríntico e produz efeitos e sensações que só uma bem articulada manipulação da linguagem cinematográfica consegue suscitar”.
“O Prisioneiro” faz parte do Programa 71 da Programadora Brasil que traz o longa “Quase dois irmãos” que será exibido neste sábado (4), juntamente com o curta-metragem, no cine-auditório da Unidade I da UFGD. Os filmes são recomendados para maiores de 16 anos e a entrada é franca.

Fonte das sinopses: Programadora Brasil