terça-feira, 24 de maio de 2011

Cineclube UFGD exibe amanhã filmes do Festival Nacional de Curtíssima Metragem

O Projeto de Extensão Cineclube UFGD exibe às 12h desta quarta-feira (25) os filmes finalistas das edições 1 e 2 do Festival Nacional de Curtíssima Metragem - Claro Curtas, em sessão aberta ao público, no auditório de Biotecnologia da FCA (Faculdade de Ciências Agrárias), em frente ao Restaurante Universitário (RU), na Unidade II.

A primeira edição do Festival trouxe o tema “Diversidade e Inclusão” sob a perspectiva dos direitos humanos, levando em conta que a liberdade de expressão é fundamental para que todos possam contar suas histórias e compartilhar suas experiências.

Já na segunda edição, o tema foi “Ser digital: aprendizado e transformação na sociedade do conhecimento”. A intenção foi ampliar o debate sobre as possibilidades trazidas pelas novas tecnologias, suas formas de expressão e participação no mundo contemporâneo.

Essa sessão é importante para quem deseja concorrer a terceira edição do festival, que está recebendo inscrições até 17 de junho. O tema deste ano é “O Tempo do Agora” e os vídeos podem ser de 30 segundos a 90 segundos utilizando celulares, webcams, câmeras fotográficas digitais ou outros dispositivos móveis. Confira dicas e orientações para tornar seu curta ainda melhor. Acesse o Miniguia de Produção de Vídeos de Curtíssima Metragem, assista aos vídeos educativos e consulte o acervo do site com os curtas das edições anteriores.

Mais informaçõesSite: www.cineufgd.blogspot.com
E-mail: cineufgd@gmail.com
Twitter: http://twitter.com/cineclubeufgd

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Globalização: Exibiremos “Nossos Amigos do Banco” neste sábado



Sob a temática “Globalização, Globalizações” da Mostra do Cinema Francês, o Projeto de Extensão Cineclube UFGD exibe em 14 de maio, sábado, às 17h, o documentário “Nossos Amigos do Banco” (1997), dirigido por Peter Chappell. A sessão é aberta ao público no cine-auditório da Unidade I da UFGD, localizada na Rua João Rosa Góes, 1.761, Vila Progresso.

O filme pergunta: A dívida dos países do Sul estaria nas mãos de uma meia dúzia de decisores, em Washington, numa instituição financeira "pouco" conhecida? Durante vários meses, são realizadas negociações entre o Banco Mundial e um país paralisado pelo seu endividamento excessivo: Uganda. O documentário é uma pesquisa de campo brilhantemente filmada que realça os mecanismos da tomada de decisão no mais alto nível e o envolvimento determinante do Banco Mundial e do FMI (Fundo Monetário Internacional) no funcionamento dos países do Sul.

Os participantes dessa sessão não terão debate após o filme em virtude da programação que será realizada logo em seguida, no cine-auditório, em Homenagem ao Povo Paraguaio.

A Mostra do Cinema Francês foi iniciada em 07 de maio e ainda exibirá: “O Banqueiro dos Humildes”(às 17h, dia 21); “Globalização, violência ou diálogo?”(às 20h, dia 26); “O Combate dos Juizes”(às 20h, dia 27); e “O Pesadelo de Darwin” (às 17h, dia 28).

O Cineclube UFGD conseguiu trazer os documentários para Dourados por meio de subsídio do projeto aprovado pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFGD e parceria com a Embaixada da França no Brasil, Cinemateca da Embaixada da França e Institut Français, que oferecem um catálogo com mais de 600 filmes para empréstimo às instituições culturais brasileiras.

A Mostra do Cinema Francês é a primeira do Cineclube UFGD em 2011 com filmes internacionais. Neste ano ainda serão realizadas mostras de cinema canadense (junho), chinês (setembro) e alemão (outubro), além das mostras de cinema nacional nos demais meses.

Mais informações
Site: www.cineufgd.blogspot.com
E-mail: cineufgd@gmail.com
Twitter: http://twitter.com/cineclubeufgd

SINOPSES

- Dia 21, às 17h – O Banqueiro dos Humildes (Le Banquier des humbles, França/Índia, 2000) De Amirul Arham. Duração 52’.
Em Bangladesh, Muhammed Yunus, economista de renome, aceitou o desafio de só conceder empréstimos aos pobres, sem preconceitos econômicos ou políticos. Criou, assim, o primeiro banco de micro-crédito, o Grameen Bank. O princípio é simples: permitir que os mais desfavorecidos e em particular as mulheres possam ter acesso ao capital para financiar suas atividades. Esta formidável revolução silenciosa afeta milhões de indivíduos, reinventando duravelmente a relação entre o banqueiro e os seus clientes. Sondagem sobre um homem notável, este documentário oferece uma mensagem de esperança : e se a miséria deixasse de ser uma fatalidade?

- Dia 26, às 20h – Globalização, violência ou diálogo? (Mondialisation, violence ou dialogue?, França, 2002) De Patrice Barrat. Duração 52’. Meio Ambiente.
Após os violentos eventos de Seattle e Gênova, por ocasião das cúpulas do G8, vêm o 11 de setembro e suas repercussões mundiais. A ideologia do Bem contra o Mal, a de uma guerra entre diferentes culturas e o confronto entre religiões também se enquadram no âmbito da globalização. Uma reflexão sobre o início do nosso século se revela indispensável, pois embora, por enquanto, as oposições entre partidários e contestadores da globalização sejam apenas verbais, não deixa de ser verdade que as visões antagonistas entre “a sociedade civil” e “os poderes instituídos” são tão generalizadas que o nosso mundo pode vir a cair na armadilha de forças que o paralisarão.

- Dia 27, às 20h – O Combate dos Juizes (Le Combat des Juges, França, 2000) De Yves Billy. Duração 52’. Política.
A criação dos Tribunais Penais Internacionais para a Iugoslávia e para Ruanda, com a finalidade de julgarem os crimes de guerra contra a humanidade e os genocídios, tornaram-se etapas necessárias na constituição de uma Corte Penal Internacional. A tenacidade de determinados homens e mulheres terminou por convencer numerosos Estados da eficácia e do potencial desses procedimentos excepcionais. O direito internacional ganha, assim, em legitimidade, e abre caminho para outros recursos que no futuro serão possíveis, para que sejam respeitados os direitos humanos, econômicos e sociais de todos.

- Dia 28, às 17h – O Pesadelo de Darwin (Darwin's Nightmare, França/Áustria/Bélgica, 2004) De Hubert Sauper. Duração 107’. Classificação etária Livre. África.
Poderia começar como uma lenda oriunda da África. Nos anos 60, na Tanzânia, um peixe chamado perca do Nilo, um predador voraz que dizima todas as outras espécies, foi introduzido no Lago Victoria. Desta catástrofe ecológica nasceu uma indústria frutuosa, pois a carne branca do enorme peixe é exportada com sucesso para todo o hemisfério norte. Mas, acima do lago, imensos aviões cargueiros da ex-URSS compõem um balé constante, abrindo caminho para um outro comércio, ao que parece, o das armas. Pescadores, políticos, pilotos russos, prostitutas e industriais tornam-se cúmplices ou vítimas de um drama que ultrapassa a imaginação. As margens do maior lago tropical do mundo são hoje o palco em que se desenrola o pior pesadelo da globalização.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Amanhã exibiremos os curtas do Programa “Futebol, paixão nacional”

Projeto de Extensão Cineclube UFGD exibe às 12h desta quarta-feira (11) os primeiros filmes do Programa “Futebol, Paixão Nacional” em sessão aberta ao público, no auditório de Biotecnologia da FCA (Faculdade de Ciências Agrárias), em frente ao Restaurante Universitário (RU), na Unidade II. Por limite de tempo, os outros curtas serão exibidos na próxima quarta-feira (18).

Em “Futebol, Paixão Nacional”, o binômio futebol e cinema é considerado estratégico para a construção de um sentimento de nacionalidade brasileira. Os filmes não só focam o futebol como demonstram a enorme contribuição oferecida pelo esporte nacional para a história social, política e econômica do país. Embora diferenciados em seus formatos e linguagens – uns são genuinamente documentários, outros ficcionais – todos tratam de uma questão crucial para o pensamento filosófico popular brasileiro: o futebol é o ópio do povo? Além disso, os filmes apontam para questões exóticas, idiossincráticas e epifenomenais produzidas pelo futebol, pela ótica de quem constrói o cinema brasileiro e tem amor pela pelota.

Os filmes são fornecidos pela Programadora Brasil, do Ministério da Cultura, especialmente para Cineclubes.

Com essa sessão o Cineclube UFGD busca oferecer um entretenimento durante o horário de almoço de quem trabalho ou estuda na Cidade Universitária.

Todos os filmes do Programa Futebol, Paixão Nacional
Barbosa de Ana Luiza Azevedo e Jorge Furtado - RS, 1988, Ficção, Colorido, 13 min.
Gaviões de André Klotzel - SP, 1981, Documentário, Colorido, 25 min.
Loucos de futebol de Halder Gomes - CE, 2007, Documentário, Colorido, 22 min.
Mauro Shampoo - jogador, cabeleireiro e homem de Leonardo Cunha Lima e Paulo Henrique Fontenelle - RJ/PE, 2006, Documentário, Colorido, 22 min.
O mundo segundo Silvio Luiz de André Francioli - SP, 2000, Experimental, Colorido, 6 min.
Rádio gogó de José Araripe - BA, 1999, Ficção, Colorido, 20 min.
http://www.programadorabrasil.org.br/programa/147/

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Mostra do Cinema Francês em maio


Mostra do Cinema Francês em maio
Com temáticas específicas para cada mês, o Projeto de Extensão Cineclube UFGD abordará “Globalização, Globalizações”, em maio, na Mostra do Cinema Francês. As sessões são abertas ao público e ocorrerão nos dias 07, 14, 21, 26,27 e 28 de maio, no cine-auditório da Unidade I da UFGD, localizada na Rua João Rosa Góes, 1.761, Vila Progresso.
A globalização está no âmago das preocupações dos dirigentes e dos seus concidadãos, na maior parte dos países. Ela também afeta cada um de nós, na sua vida quotidiana, obrigando-nos a mudar nossa percepção do futuro.
Por isso, os documentários tratam de diversos aspectos dessa questão: “Uma Empresa Decente” questiona a responsabilidade social das multinacionais; “Nossos Amigos do Banco” mostra o envolvimento determinante do Banco Mundial e do FMI no funcionamento dos países; “O Banqueiro dos Humildes” permite que os mais desfavorecidos possam ter acesso ao capital para financiar suas atividades; “Globalização, violência ou diálogo?” traz as repercussões mundiais de eventos como o 11 de setembro; “O Combate dos Juizes” revela a importância dos tribunais internacionais que para o julgamento de crimes de guerra contra a humanidade; e “O Pesadelo de Darwin” divulga as consequências de uma catástrofe ecológica na Tanzânia.
O Cineclube UFGD conseguiu trazer os filmes para Dourados por meio de subsídio do projeto aprovado pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFGD e parceria com a Embaixada da França no Brasil, Cinemateca da Embaixada da França e Institut Français, que oferecem um catálogo com mais de 600 filmes para empréstimo às instituições culturais brasileiras.
A Mostra do Cinema Francês é a primeira do Cineclube UFGD em 2011 com filmes internacionais. Neste ano ainda serão realizadas mostras de cinema canadense (junho), chinês (setembro) e alemão (outubro), além das mostras de cinema nacional nos demais meses.
Mais informações
Site: www.cineufgd.blogspot.com
E-mail: cineufgd@gmail.com
Twitter: http://twitter.com/cineclubeufgd
SINOPSES
- Dia 07, às 17h – Uma Empresa Decente (A Decent Factory, França/Finlândia, 2004) De Thomas Balmès. Duração 79’. Vida Social.
Ter lucros ou guiar-se por princípios morais ? A questão é crucial para uma empresa como a Nokia, que está transferindo a sua produção para a China, país em que a mão de obra é barata. Seu “especialista em civilidade” visita, então, a fábrica chinesa para ver como se organiza o seu fornecedor e sobretudo para tentar remediar as conseqüências da transferência de mão de obra para o exterior: corrupção, direitos humanos, higiene e habitação deixados de lado. Mas, o que é uma empresa correta ? Se as multinacionais têm tentado, desde há pouco tempo, se dotar de uma nova imagem ética, a questão da responsabilidade social estendida aos serviços terceirizados permanece sendo um dos grandes desafios da globalização.

- Dia 14, às 17h, “Nossos Amigos do Banco”(Nos amis de la banque, França, 1997) De Peter Chappell. Duração 84’. Política.
A dívida dos países do Sul estaria nas mãos de uma meia dúzia de decisores, em Washington, numa instituição financeira "pouco" conhecida? Durante vários meses, são realizadas negociações entre o Banco Mundial e um país paralisado pelo seu endividamento excessivo: Uganda. Esta pesquisa de campo brilhantemente filmada realça os mecanismos da tomada de decisão no mais alto nível e o envolvimento determinante do Banco Mundial e do FMI no funcionamento dos países do Sul.
- Dia 21, às 17h – O Banqueiro dos Humildes (Le Banquier des humbles, França/Índia, 2000) De Amirul Arham. Duração 52’.
Em Bangladesh, Muhammed Yunus, economista de renome, aceitou o desafio de só conceder empréstimos aos pobres, sem preconceitos econômicos ou políticos. Criou, assim, o primeiro banco de micro-crédito, o Grameen Bank. O princípio é simples: permitir que os mais desfavorecidos e em particular as mulheres possam ter acesso ao capital para financiar suas atividades. Esta formidável revolução silenciosa afeta milhões de indivíduos, reinventando duravelmente a relação entre o banqueiro e os seus clientes. Sondagem sobre um homem notável, este documentário oferece uma mensagem de esperança : e se a miséria deixasse de ser uma fatalidade?
- Dia 26, às 20h – Globalização, violência ou diálogo? (Mondialisation, violence ou dialogue?, França, 2002) De Patrice Barrat. Duração 52’. Meio Ambiente.
Após os violentos eventos de Seattle e Gênova, por ocasião das cúpulas do G8, vêm o 11 de setembro e suas repercussões mundiais. A ideologia do Bem contra o Mal, a de uma guerra entre diferentes culturas e o confronto entre religiões também se enquadram no âmbito da globalização. Uma reflexão sobre o início do nosso século se revela indispensável, pois embora, por enquanto, as oposições entre partidários e contestadores da globalização sejam apenas verbais, não deixa de ser verdade que as visões antagonistas entre “a sociedade civil” e “os poderes instituídos” são tão generalizadas que o nosso mundo pode vir a cair na armadilha de forças que o paralisarão.
- Dia 27, às 20h – O Combate dos Juizes (Le Combat des Juges, França, 2000) De Yves Billy. Duração 52’. Política.
A criação dos Tribunais Penais Internacionais para a Iugoslávia e para Ruanda, com a finalidade de julgarem os crimes de guerra contra a humanidade e os genocídios, tornaram-se etapas necessárias na constituição de uma Corte Penal Internacional. A tenacidade de determinados homens e mulheres terminou por convencer numerosos Estados da eficácia e do potencial desses procedimentos excepcionais. O direito internacional ganha, assim, em legitimidade, e abre caminho para outros recursos que no futuro serão possíveis, para que sejam respeitados os direitos humanos, econômicos e sociais de todos.

- Dia 28, às 17h – O Pesadelo de Darwin (Darwin's Nightmare, França/Áustria/Bélgica, 2004) De Hubert Sauper. Duração 107’. Classificação etária Livre. África.
Poderia começar como uma lenda oriunda da África. Nos anos 60, na Tanzânia, um peixe chamado perca do Nilo, um predador voraz que dizima todas as outras espécies, foi introduzido no Lago Victoria. Desta catástrofe ecológica nasceu uma indústria frutuosa, pois a carne branca do enorme peixe é exportada com sucesso para todo o hemisfério norte. Mas, acima do lago, imensos aviões cargueiros da ex-URSS compõem um balé constante, abrindo caminho para um outro comércio, ao que parece, o das armas. Pescadores, políticos, pilotos russos, prostitutas e industriais tornam-se cúmplices ou vítimas de um drama que ultrapassa a imaginação. As margens do maior lago tropical do mundo são hoje o palco em que se desenrola o pior pesadelo da globalização.