quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Sábado: A Hora da Estrela



Neste sábado (3), às 17h, será exibido gratuitamente no cine-auditório da Unidade I da UFGD o filme A Hora da Estrela (longa) e o curta-metragem Clandestina Felicidade com vídeo de abertura de Lillíssakar - Nação Fulni-ô (Itaú Cultural). A sessão de cinema é gratuita e aberta para maiores de 14 anos.

A Hora da Estrela, baseado no romance homônimo de Clarice Lispector, é primeiro longa-metragem de Suzana Amaral. Modelo fértil para a história da adaptação cinematográfica brasileira pela forma criativa com que trabalha o discurso literário e sua transposição para o cinema. Narra a tragédia social do retirante nordestino a partir do percurso de Macabéa, uma imigrante alagoana que abandona o Nordeste para viver na metrópole. Alcançou expressiva repercussão e conquistou alguns dos principais prêmios nos festivais de Brasília e Berlim.

O curta Clandestina Felicidade (Programa Curta Cada Página) mostra a infância da escritora Clarice Lispector: seu amor pelos animais e sua paixão pelos livros. O filme reúne alguns contos/crônicas de quando criança na cidade do Recife (nordeste do Brasil) na década de 20. Olhar curioso, perplexo, e descoberta do mundo na menina Clarice. O filme tem 15 minutos de duração e foi dirigido por Beto Normal e Marcelo Gomes.

Já o vídeo de abertura, às 16h45, apresenta Lillíssakar - Nação Fulni-ô que é cantor, compositor, folclorista e protetor da cultura de sua nação indígena, a Fulni-ô, que fica em Águas Belas (PE). Seu primeiro álbum solo foi Onde o Asfalto Termina. Leva sua cultura para o povo não indígena, fazendo apresentações de música e dança tradicionais e dando palestras sobre a vida cotidiana dos índios em colégios e encontros. O nome Lillíssakar significa periquito.

Cineclube exibe documentários musicais nesta quinta-feira

Às 12h desta quinta-feira (1), o Cineclube UFGD apresenta os filmes do programa Documentário Musicais, fornecido pela Programadora Brasil. A exibição será no auditório de Biotecnologia da Unidade II da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), localizada na Cidade Universitária.

A seleção de Documentários Musicais traz os curtas: O Mundo é uma Cabeça (Bidu Queiroz e Cláudio Barros , PE, 2004), Pânico em SP (Cláudio Morelli , SP, 1982), Rua da Escadinha 162 (Márcio Câmara , CE, 2002), Seu Minervino e a Viola Caipira (Pedro Dacosta Lyra , RJ, 2005) e Viva Volta (Heloisa Passos , PR, 2005).

Neste programa são apresentados registros de alguns gêneros bastante díspares, evitando qualquer pretensão totalizadora. É fato que a música brasileira é adorada nos quatro cantos do mundo, por sua qualidade sonora e diversidade de gêneros. Documentários Musicais vai do enfoque etnográfico da música interiorana à influência estrangeira do punk e sua adoção como modus vivendi, para finalizar na saudável mistura eclética e contemporânea do manguebeat pernambucano.

O Mundo é uma Cabeça é um registro do movimento musical pernambucano manguebeat. Imagens inéditas de Chico Science, que conduz o documentário a bordo do seu "galaxe" num passeio noturno pelo velho bairro do Recife.

Pânico em SP mostra os punks de São Paulo, vistos em seus redutos e nas ruas da cidade. Depoimentos em off sobre seu modo de vida, sua visão da sociedade, seus conflitos com a polícia. Imagens de um show punk, com jovens dançando. Canções dos grupos Olho Seco, Incocentes e Cólera.

Rua da Escadinha 162 é um documentário sobre o acervo do pesquisador e colecionador Christiano Câmara: suas idéias e sua luta para preservar seu acervo.

Seu Minervino e a Viola Caipira apresenta Seu Minervino que é carpinteiro e mestre na arte de fazer e tocar viola, dividindo seu tempo entre o trabalho da roça e o trabalho de fazedor de instrumentos musicais.

Viva Volta é um documentário sobre o trombonista brasileiro Raul de Souza que, desde 1971, vive em Paris e sofre com a falta de reconhecimento em seu País de origem. Com o som do seu trombone ao fundo, o filme leva o personagem de volta a Bangu, na cidade do Rio de Janeiro, e reconstrói sua trajetória. Revisita Saravah (filme de 1969) e, em 2005, promove o reencontro dele com Maria Bethânia. Juntos, celebram a devoção à música

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Bang Bang e Bla Bla Bla, neste sábado, às17h

Para sábado (12), o Cineclube UFGD prepara a apresentação do longa Bang Bang ( Andrea Tonacci , SP, 1970 e, do curta Bla Bla Bla... (Andrea Tonacci , RJ, 1968) e faz a abertura com o video do grupo Chico Correa & Eletronic Band (Itaú Cultural). Os filmes serão exibidos gratuitamente, para maiores de 12 anos, às 17h, no cine-auditório da Unidade 1 da UFGD, localizada na Rua João Rosa Góes, nº 1.761.

O cinema de Andrea Tonacci é único e sem paralelos dentro do cinema brasileiro. Por mais que se costume localizar seus filmes no cerne do chamado Cinema Marginal, de fato seus trabalhos se diferenciam bastante do que se realizou em torno daquele movimento cinematográfico. Marcado por uma preocupação rigorosa com a linguagem do cinema em seus elementos constitutivos básicos (fotografia, som e, principalmente, a montagem), seu cinema ainda assim revela-se muito pouco formalista e, ao mesmo tempo, extremamente humano e urgente. Com Bang bang e Bla bla bla..., Tonacci nos impõe um paradoxo de enorme beleza: faz um cinema radicalmente atemporal, mas ao mesmo tempo profundamente fincado no momento histórico em que é realizado. Trata-se de uma dupla de filmes essencial para compreender o Brasil da virada dos anos 1960 para os 1970, mas também de hoje e sempre.

Já o grupo Chico Correa & Eletronic Band foi criado em 2002, em João Pessoa (PB), e é fruto de experimentações musicais do guitarrista e DJ Esmeraldo Marques, conhecido como Chico Correa. Começou a ganhar projeção em festivais no Nordeste e posteriormente alcançou grandes shows, como o TIM Festival 2003, em São Paulo. O grupo conta com Stephan (saxofone), Larissa (vocal), Victor (bateria) e Ed (baixo). O som regional são samples dos registros de pesquisas sobre manifestações folclóricas desenvolvidas na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Recursos eletrônicos também são usados, com o objetivo de criar e de divulgar as canções do grupo.

Programas de animação e de suspense no Cineclube hoje

Nesta quinta-feira (10), às 12h, o Cineclube UFGD exibe filmes curta-metagem dos programas Núcleo de Animação do CTAv e Medo e Suspense, para maiores de 16 anos, no auditório de Biotecnologia da Unidade II da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), Cidade Universitária.

Os filmes são: Viagem de ônibus, Evoluz, Presepe, Tem boi no trilho, Tropel, Behemoth e Nocturnu.

Em Viagem de ônibus, uma jovem está a caminho do trabalho e observa cenas do cotidiano urbano do Rio de Janeiro a partir da janela do ônibus que cruza a cidade misturam-se ao sonho na imaginação da jovem.

Presepe conta a história de dois bonecos de mamulengo nordestinos desembarcam numa cidade grande. Sonho ou pesadelo?

Já em Evoluz, um índio está caminhando na praia e vê luzes caindo do espaço. Ao cair transformam-se em árvores com frutos luminosos. Ao comê-los fica “iluminado”, com poder de ir a outras galáxias procurar a sua dualidade(índia) e libertá-la da pirâmide da sociedade. Ao libertá-la eles vão a um planeta onde existe várias árvores semelhantes.

No filme Tem boi no trilho, um bezerro abandona a boiada, atraído pelo trem que passa pelo sertão em seca. O Vaqueiro, ao perseguir o boizinho, acaba levando-o de encontro à locomotiva. O que parecia ser um trágico desastre, porém, cede lugar a um final inesperado.

Em Tropel, a vida monótona do açougueiro João é quebrada com o anúncio do casamento da sobrinha de Dona Eva, Melissa, uma menina de treze anos de idade. Ao final do dia, ele fecha o açougue e a solidão torna-se imensa.

Logo após, Behemoth mostra um estranho ritual de magia negra que acaba se tornando um pesadelo de conseqüência desastrosas para um fiel orador.

O curta Nocturnu traz o inferno na Terra, com deuses diabólicos e Lúcifer emergindo das entradas de um navio em busca de carne humana e sangue como alimento. Esses três últimos filmes são parte do Programa Medo e Suspense.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Zé do Caixão será exibido neste sábado


O Cineclube UFGD exibe às 17h, deste sábado (5), para maiores de 16 anos, o filme seminal da obra de José Mojica Marins, “Esta noite encarnarei no teu cadáver”. Esse é o segundo longa-metragem da saga de seu mítico personagem Zé do Caixão. A trilogia teve início em 1964 com “À meia noite levarei sua alma” e encerrou-se 44 anos depois como filme “Encarnação do demônio”.

Legítimo exemplar do gênero horror, vertente raríssima na cinematografia brasileira, o filme retoma o Zé do Caixão implacável na busca da mulher superior que possa gerar seu filho perfeito. Nessa trajetória, não tolerará qualquer obstáculo que o impeça de atingir seu objetivo maior: a “continuidade de seu sangue”.

Mojica Marins mais uma vez demonstra pleno domínio da linguagem cinematográfica, apresentando neste filme alguns dos mais férteis momentos de invenção do cinema brasileiro, como a antológica cena do inferno gelado, que surge surpreendentemente colorida em meio ao preto-e-branco do restante do filme.

Para a abertura dessa sessão de cinema será exibido também o curta-metragem “Tropel”, de 17 minutos e que mostra a vida monótona do açougueiro João que é quebrada com o anúncio do casamento da sobrinha de Dona Eva, Melissa, uma menina de treze anos de idade. Ao final do dia, ele fecha o açougue e a solidão torna-se imensa.
Também para a abertura será apresentado o vídeo do músico Leandro Carvalho que compõe a Coletânea Cartografia Musical Brasileira, fruto do programa Rumos Itaú Cultural Música 2004-2005 e entregue ao Cineclube UFGD pela Coordenadoria de Cultura da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados).

Leandro Carvalho nasceu na cidade de São Paulo (SP), em 1975, e é intérprete e pesquisador. Seu primeiro CD, João Pernambuco - O Poeta do Violão, foi gravado em 1997. Dois anos depois, gravou um dueto com Baden Powell e outro com Turíbio dos Santos. O álbum Descobrindo João Pernambuco, de 2001, foi produzido com a participação de músicos da região e sob influências do Movimento Armorial de Ariano Suassuna. No CD Cromo, de 2003, fez uma homenagem ao compositor mato-grossense Levino Conceição. Sua obra reflete as andanças e o interesse pelo resgate da cultura brasileira, transitando entre o erudito, o popular e o regional. É regente da Orquestra Sinfônica de Mato Grosso e vive em Cuiabá (MT).


Mais informações
Filmes: Esta Noite encarnarei no teu cadáver, Tropel e Leandro Carvalho
Comunidade Cineclube UFGD http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?rl=cpp&cmm=90034842
E-mail: cineufgd@gmail.com
Twitter: www.twitter.com/cineclubeufgd

10 curtas de animação

A animação toma conta do Cineclube UFGD nesta quinta-feira. A partir das 12h serão exibidos filmes curta-metragem dos programas Animações para adultos 2 - Humor e
Núcleo de Animação do CTAv fornecidos pela Programadora Brasil. A sessão gratuita de cinema é recomendada para maiores de 18 anos e será realizada no auditório de Biotecnologia da Unidade II da UFGD, em frente ao RU (Restaurante Universitário).

Esse horário busca beneficiar os estudantes e trabalhadores que almoçam na Cidade Universitária e para eles serão exibidos os curtas: Os Três Porquinhos (Cláudio Roberto, RJ, 2006), Cidade fantasma (Lisandro Santos , RS, 1999), Biribinha Atômica (Ricardo Piologo e Rogério Vilela , SP, 2006), Hotel do coração partido, Informística (César Coelho, RJ, 1986), Instinto animal (Léa Zagury , RJ, 1986), Quando os morcegos se calam (Fábio Lignini , RJ, 1986), O Músico e o cavalo (Telmo Carvalho , RJ, 1986), Em nome da lei ( Rodrigo Guimarães , RJ, 1986 ) e Noturno (Aída Queiroz , RJ, 1986).

O filme “Os Três Porquinhos” traz uma história infantil adaptada a realidade brasileira, com o enfoque na grande pergunta: quem tem medo do lobo mau?

O “Cidade fantasma” mostra um jovem assalariado que encontra garota no verão de Porto Alegre.

A sinopse de “Biribinha atômica” conta que cansados das mesmas Biribinhas que não tinham a menor graça, o Mundo Canibal resolveu lançar a Biribinha Atômica que vai deixar a criançada muito mais contente.

Em “Hotel do coração partido”, Ronaldo era especial e seu coração era evidentemente maior que os corações normais.

“Informística” traz um líder espiritual que é encarregado de enfrentar e domesticar a máquina através de enigmas e palavras mágicas. Subitamente a máquina sai do seu controle e o destrói, mas uma criança, por curiosidade, arranca o fio da máquina desligando-a. Estabelece-se o caos.

O filme “Instinto Animal” estuda os movimentos de alguns animais dentro de um ponto de vista subjetivo, levando o espectador a sentir-se na pele de cada animal abordado (onça, macaco, cobra e gavião). Também o “Noturno” é produzido por meio do estudo gráfico de movimentos de cavalo.

Em “Quando os morcegos se calam”, numa estrada deserta, um homem enfrenta uma terrível tempestade, até chegar a uma casa misteriosa que o aguarda com surpresa.

Já no “Em nome da lei”, o filme mostra um panorama sobre o autoritarismo e a opressão, através de três personagens que se movimentam em sincronismo com a trilha musical. O curta é realizado com grafite e papel, colorido com aquarela.


Mais informações
Filmes: Quinta – Os Três Porquinhos, Cidade fantasma, Biribinha Atômica, Hotel do coração partido, Informística, Instinto animal, Quando os morcegos se calam, O Músico e o cavalo, Em nome da lei e Noturno
Comunidade Cineclube UFGD http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?rl=cpp&cmm=90034842
E-mail: cineufgd@gmail.com
Twitter: www.twitter.com/cineclubeufgd