sexta-feira, 25 de março de 2011

“Três irmãos de sangue” mostra a trajetória dos irmãos Henfil, Betinho e Chico Mário


Nesta segunda semana de inscrições para o Projeto de Extensão Cineclube UFGD, o programa mais votado foi Três irmãos de sangue (longa metragem) e Leucemia (curta), filmes que serão exibidos no sábado (26), às 17h, no cine-auditório da Unidade I (Rua João Rosa Góes, 1761, Vila Progresso).

Pátria, família, doença e exílio são os temas que aproximamos dois filmes deste programa. O documentário Três irmãos de sangue revela a trajetória dos irmãos Henfil, Betinho e Chico Mário, personalidades de atuação marcante no período de transição entre a ditadura e a democracia no Brasil e, unidos por uma condição genética que resultou em sua morte prematura: a hemofilia e, em consequência dela, a Aids. Acompanhando o documentário, o premiado curta Leucemia apresenta outros personagens reais, também marcados pelo exílio e pela doença. Em 1968, um casal de operários tenta encontrar meios de levar o filho de volta ao Brasil para ser criado pelos avós, pois a mãe sofre de leucemia.

A sessão é aberta ao público, o filme tem classificação livre e a sessão ainda não conta como carga horária para os inscritos. A obrigatoriedade da presença começa em abril.

De 14 a 24 de março, os mais votados foram os filmes “Três irmãos de sangue” e “Leucemia” (58 votos) “Por trás do Pano” e “O Sanduíche” (39 votos) e “Sábado” e “Viver a Vida” (35 votos).

Filmes do Programa
Leucemia de Noilton Nunes
RJ, 1978, Documentário, PB, 9 min.
Três irmãos de sangue de Angela Patricia Reiniger
RJ, 2006, Documentário, Colorido, 102 min.

INSCRIÇÕES
O Cineclube UFGD inscreve até 31 de março os interessados em participar do Projeto de Extensão. As sessões serão das 17h às 19h, todo sábado, de abril a novembro, totalizando 70 horas, no cine-auditório da Unidade 1. As inscrições são gratuitas e realizadas no site www.cineufgd.blogspot.com .

O Cineclube é uma atividade de extensão que visa, por meio da arte, a criação de um ambiente democrático de discussão sobre diversos temas relevantes a sociedade e a implantação dentro da universidade pública de um local permanente de encontro e diálogo entre comunidade interna e externa que nas sessões de cinema partilham momentos de entretenimento, cultura e reflexão.

FICHA DE INSCRIÇÃO
http://www.ufgd.edu.br/propp/copq/iniciacaocientifica/downloads/cineclube-ficha-de-inscricao

terça-feira, 22 de março de 2011

FILMES PARA VOTAÇÃO

As escolhas precisam constar na ficha de inscrição do Projeto de Extensão do Cineclube UFGD.

FICHA DE INSCRIÇÃO

http://www.ufgd.edu.br/propp/copq/iniciacaocientifica/downloads/cineclube-ficha-de-inscricao



Os mais votados serão exibidos em 26 de março e 02 de abril.

“O Cineasta da Selva” e “Sangue e Suor: A Saga de Manaus”O cineasta da selva traz à tona uma figura fundamental do cinema silencioso, o luso-brasileiro Silvino Santos (1886-1970), que realizou os primeiros filmes na Amazônia e cujas imagens são de inestimável valor antropológico, etnográfico e historiográfico. Entre a ficção e o documentário, o filme contém trechos de filmes preservados como No país das amazonas (1922), No rastro do Eldorado (1925) ou Terra portuguesa ? O Minho (1934). Para conhecer mais a região de Silvino Santos, o documentário Sangue e suor ? A saga de Manaus faz uma interpretação sociológica e antropológica da capital do Amazonas, com questões sobre ecologia, marginalização do índio e distorção de culturas.


“Por trás do Pano” e “O Sanduíche”Sanduíche e Por Trás do Pano são produções contemporâneas premiadas em diversos festivais Brasil afora, que apresentam o questionamento da arte e denunciam os seus meios de produção por meio da metalinguagem e com uma abordagem humorística. As relações humanas dentro e fora de cena confundem-se em ambos os filmes para, no próximo momento, surpreenderem o espectador.


Por 30 dinheirosNo interior do Nordeste, uma trupe mambembe encena A Paixão de Cristo. Depois de meses de espetáculo, Zé, que interpreta Cristo, e Lula, no papel de São Pedro, fogem com o dinheiro acumulado da bilheteria. Na viagem da caatinga ao litoral, os dois são perseguidos pelo diretor e pelo resto da trupe. Cenas da peça se confundem com a realidade em momentos de traição, gozação e delírio, um misto de situações tragicômicas e surreais. Misticismo, valores novos e arcaicos revelam, metaforicamente, a região Nordeste em meio à globalização.


“Sábado” e “Viver a vida”Uma metrópole em dois filmes e dois dias: Sábado, de Ugo Giorgetti, e Viver a vida, de Tata Amaral, traduzem São Paulo e as crises do começo dos anos 1990. No primeiro, a paixão de Giorgetti pela capital paulista e por sua profissão está impressa em cada fotograma. Num edifício nobre, porém decadente, do centro paulistano, uma equipe de cinema passa o dia filmando um comercial — e a partir daí um desfile de personagens locais muito particulares constrói uma visão crítica e irônica do mundo da publicidade e dos próprios brasileiros. Viver a vida (curta-metragem que já revela o olhar de Tata Amaral para a sociedade) conta o dia de um office-boy: filas, encontros, chefes e muita música.


“Um Passaporte húngaro” e “Lá e Cá”Sandra Kogut usa a sua própria busca por um passaporte húngaro para investigar os preconceitos contra imigrantes no Brasil de outrora, cumprir as provas exigidas de quem pretende conquistar uma dupla nacionalidade e revelar o caráter kafkiano da burocracia consular. Exemplo de documentário pessoal que se abre para um panorama de interesse amplo, Passaporte Húngaro conduz o espectador com a delicadeza e a personalidade características da diretora responsável pelo premiado Mutum. Como complemento, Lá e Cá nos brinda com um delicioso passeio, guiado por uma exuberante Regina Casé, pela estética e o espírito do subúrbio carioca. Ali também mora o desejo de ser alguém diferente, de ter um passaporte para outros lugares.


Obs.: Para a sessão de 19 de março foi exibido o filme "Bebel, Garota Propaganda"

sexta-feira, 18 de março de 2011

“Bebel, Garota Propaganda” será a primeira sessão de 2011 do Cineclube UFGD



Com as inscrições desta primeira semana para o Projeto de Extensão Cineclube UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), os participantes escolheram o filme “Bebel, Garota Propaganda” para ser exibido amanhã, 19 de março, às 17h, no cine-auditório da Unidade I (Rua João Rosa Góes, 1761, Vila Progresso).

A sessão é aberta ao público, o filme tem classificação para maiores de 14 anos e ainda não conta como carga horária para os inscritos. A obrigatoriedade da presença começa em abril.

De 14 a 17 de março, os mais votados foram os filmes “Bebel, Garota Propaganda” (15 votos), “Por trás do Pano” e “O Sanduíche” (10 votos), “O Cineasta da Selva” e “Sangue e Suor: A Saga de Manaus” (10 votos) e “Três irmãos de sangue” e “Leucemia” (09 votos).

As inscrições serão encerradas em 31 de março, portanto as sessões de 26 de março e 02 de abril também serão escolhidas na hora da inscrição. Os demais meses têm curadorias específicas que estão preparando Mostras de Cinema Brasileiro, Francês, Canadense, Chinês e Alemão.

“Bebel, Garota Propaganda” foi fornecido pela Programadora Brasil (Ministério da Cultura) e conta a história de uma garota saída de bairro pobre de São Paulo que procura a fama na publicidade e na televisão por meio de ligações amorosas com um jornalista, um ricaço, um produtor de TV e um publicitário. Ao ser contratada como modelo de anúncio de sabonete, imagina que sua vida vai mudar para melhor.

O filme de ficção/suspense é de 1967, tem 103 minutos de duração e foi produzido em São Paulo. Seu diretor é Maurice Capovilla e o elenco conta com Rossana Ghessa, John Herbert, Paulo José, Geraldo d'el Rey, Washington Fernandes , Maurício do Valle, Fernando Peixoto, Joana Fomm, Apolo Silveira e Norah Fontes.

INSCRIÇÕES
O Cineclube UFGD inscreve até 31 de março os interessados em participar do Projeto de Extensão. As sessões serão das 17h às 19h, todo sábado, de abril a novembro, totalizando 70 horas, no cine-auditório da Unidade 1. As inscrições são gratuitas e realizadas no site www.cineufgd.blogspot.com .

O Cineclube é uma atividade de extensão que visa, por meio da arte, a criação de um ambiente democrático de discussão sobre diversos temas relevantes a sociedade e a implantação dentro da universidade pública de um local permanente de encontro e diálogo entre comunidade interna e externa que nas sessões de cinema partilham momentos de entretenimento, cultura e reflexão.

FICHA DE INSCRIÇÃO
http://www.ufgd.edu.br/propp/copq/iniciacaocientifica/downloads/cineclube-ficha-de-inscricao

terça-feira, 15 de março de 2011

Inscrições abertas para participação no Projeto de Extensão do Cineclube UFGD



O Cineclube UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) inscreve de 14 a 31 de março os interessados em participar do Projeto de Extensão. As sessões serão das 17h às 19h, todo sábado, de abril a novembro, totalizando 70 horas, no cine-auditório da Unidade 1, localizada na Rua João Rosa Góes, 1761, Vila Progresso. As inscrições são gratuitas e a ficha está no site http://www.ufgd.edu.br/propp/copq/iniciacaocientifica/downloads/cineclube-ficha-de-inscricao .

A programação de 2011 prevê mostras mensais com temáticas específicas, determinadas pelas nacionalidades e assuntos abordados e com a colaboração de um profissional da área para o debate. Mostras sobre o cinema nacional serão realizadas em abril, julho, agosto, novembro e dezembro, enquanto que maio será o mês do cinema francês, junho o do cinema canadense, setembro o do cinema chinês e outubro o do cinema alemão.

O Cineclube é uma atividade de extensão que visa, por meio da arte, a criação de um ambiente democrático de discussão sobre diversos temas relevantes a sociedade e a implantação dentro da universidade pública de um local permanente de encontro e diálogo entre comunidade interna e externa que nas sessões de cinema partilham momentos de entretenimento, cultura e reflexão.

Para incentivar a interação entre os participantes, os filmes exibidos nas sessões de 19 de março, 26 de março e 02 de abril serão os mais votados de acordo com o preenchimento da ficha de inscrição. As opções são: “Bebel, Garota Propaganda”; “Um Passaporte húngaro” e “Lá e Cá”; “Sábado” e “Viver a vida”; “Três irmãos de sangue” e “Leucemia”; “Por 30 dinheiros”; “Por trás do Pano” e “O Sanduíche”; “O Cineasta da Selva” e “Sangue e Suor: A Saga de Manaus”. As outras sessões têm curadorias específicas.

segunda-feira, 14 de março de 2011

FILMES PARA VOTAÇÃO



As escolhas precisam constar na ficha de inscrição do Projeto de Extensão do Cineclube UFGD.

Mas quem não quer se inscrever, mas quer ajudar na programação, pode postar um comentário.


Ficha de Inscrição
http://www.ufgd.edu.br/propp/copq/iniciacaocientifica/downloads/cineclube-ficha-de-inscricao

Os mais votados serão exibidos em 19 e 26 de março e 02 de abril.


“O Cineasta da Selva” e “Sangue e Suor: A Saga de Manaus”O cineasta da selva traz à tona uma figura fundamental do cinema silencioso, o luso-brasileiro Silvino Santos (1886-1970), que realizou os primeiros filmes na Amazônia e cujas imagens são de inestimável valor antropológico, etnográfico e historiográfico. Entre a ficção e o documentário, o filme contém trechos de filmes preservados como No país das amazonas (1922), No rastro do Eldorado (1925) ou Terra portuguesa ? O Minho (1934). Para conhecer mais a região de Silvino Santos, o documentário Sangue e suor ? A saga de Manaus faz uma interpretação sociológica e antropológica da capital do Amazonas, com questões sobre ecologia, marginalização do índio e distorção de culturas.


“Por trás do Pano” e “O Sanduíche”Sanduíche e Por Trás do Pano são produções contemporâneas premiadas em diversos festivais Brasil afora, que apresentam o questionamento da arte e denunciam os seus meios de produção por meio da metalinguagem e com uma abordagem humorística. As relações humanas dentro e fora de cena confundem-se em ambos os filmes para, no próximo momento, surpreenderem o espectador.


Por 30 dinheirosNo interior do Nordeste, uma trupe mambembe encena A Paixão de Cristo. Depois de meses de espetáculo, Zé, que interpreta Cristo, e Lula, no papel de São Pedro, fogem com o dinheiro acumulado da bilheteria. Na viagem da caatinga ao litoral, os dois são perseguidos pelo diretor e pelo resto da trupe. Cenas da peça se confundem com a realidade em momentos de traição, gozação e delírio, um misto de situações tragicômicas e surreais. Misticismo, valores novos e arcaicos revelam, metaforicamente, a região Nordeste em meio à globalização.


“Três irmãos de sangue” e “Leucemia”Pátria, família, doença e exílio são os temas que aproximamos dois filmes deste programa. O documentário Três irmãos de sangue revela a trajetória dos irmãos Henfil, Betinho e Chico Mário, personalidades de atuação marcante no período de transição entre a ditadura e a democracia no Brasil e, unidos por uma condição genética que resultou em sua morte prematura: a hemofilia e, em consequência dela, a Aids. Acompanhando o documentário, o premiado curta Leucemia apresenta outros personagens reais, também marcados pelo exílio e pela doença. Em 1968, um casal de operários tenta encontrar meios de levar o filho de volta ao Brasil para ser criado pelos avós, pois a mãe sofre de leucemia.


“Sábado” e “Viver a vida”Uma metrópole em dois filmes e dois dias: Sábado, de Ugo Giorgetti, e Viver a vida, de Tata Amaral, traduzem São Paulo e as crises do começo dos anos 1990. No primeiro, a paixão de Giorgetti pela capital paulista e por sua profissão está impressa em cada fotograma. Num edifício nobre, porém decadente, do centro paulistano, uma equipe de cinema passa o dia filmando um comercial — e a partir daí um desfile de personagens locais muito particulares constrói uma visão crítica e irônica do mundo da publicidade e dos próprios brasileiros. Viver a vida (curta-metragem que já revela o olhar de Tata Amaral para a sociedade) conta o dia de um office-boy: filas, encontros, chefes e muita música.


“Um Passaporte húngaro” e “Lá e Cá”Sandra Kogut usa a sua própria busca por um passaporte húngaro para investigar os preconceitos contra imigrantes no Brasil de outrora, cumprir as provas exigidas de quem pretende conquistar uma dupla nacionalidade e revelar o caráter kafkiano da burocracia consular. Exemplo de documentário pessoal que se abre para um panorama de interesse amplo, Passaporte Húngaro conduz o espectador com a delicadeza e a personalidade características da diretora responsável pelo premiado Mutum. Como complemento, Lá e Cá nos brinda com um delicioso passeio, guiado por uma exuberante Regina Casé, pela estética e o espírito do subúrbio carioca. Ali também mora o desejo de ser alguém diferente, de ter um passaporte para outros lugares.


Bebel, Garota PropagandaBaseado em texto de Ignácio de Loyola Brandão, primeiro longa-metragem de Maurice Capovilla feito com poucos recursos e com a colaboração do cineasta Roberto Santos. A partir da trajetória de uma moça ansiosa por sucesso, o filme questiona os valores veiculados pela indústria cultural e a banalização da mulher.

IMAGENS DOS FILMES NO NOSSO ORKUT: http://www.orkut.com.br/Main#Album?uid=1522974564335070833&aid=1300098327