quarta-feira, 27 de junho de 2012

“Encontros e Desencontros do Amor” encerra o 1º semestre




Os filmes curta-metragem do Programa “Encontros e Desencontros do Amor” serão exibidos neste sábado (30), às 17h, no cineauditório da Unidade 1 da UFGD (Rua João Rosa Góes, 1761, Vila Progresso). A entrada é franca e a sessão encerra a programação do primeiro semestre de 2012. O projeto reinicia em 04 de agosto.

“Encontros e Desencontros do Amor” apresenta os curtas: “A mulher do atirador de facas”, de Nilson Villas Boas (SP, 1988, Ficção, Colorido, 10 min); “A vida ao lado”, de Gustavo Galvão (DF, 2006, Ficção, Colorido, 13 min); “Amor!”, de José Roberto Torero (SP, 1994, Ficção, Colorido, 14 min); “Castelos de vento”, de Tania Anaya (MG, 1998, Animação, Colorido, 8 min); “Interlúdio”, de Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil (RS, 1983, Ficção, PB, 8 min); “Km 0”, de Marcos Guttmann (RJ, 2003, Ficção, Colorido, 8 min) e “Trópico das cabras”, de Fernando Coimbra (SP, 2007, Ficção, Colorido, 24 min).

Confira a sinopse:
Sobre o amor muito se disse, se cantou e se viveu – mas, sobretudo, muito se filmou!
O amor, na visão de realizadores brasileiros de várias gerações, é tratado nestes curtas-metragens em suas variadas formas: o amor inteiro e aos pedaços, a entrega e a esperança, a sexualidade em suas mais diversas manifestações, o consumo do amor nas prateleiras da contemporaneidade e o amor único reinventado nos caminhos corajosos que ele percorre, seja na farra de uma noite, nas separações e uniões ou na recusa de amar...
São todas manifestações daquilo que chamamos amor, mas que se confundem com desejo, paixão, loucura, amizade, delírio, luxúria, obsessão e até mesmo esperança.
Seja como for, o amor está presente nessas histórias com tanto ou mais sentido quanto o próprio existir humano, em sua eterna busca.


Crítica - Encruzilhadas amorosas - Kleber Mendonça Filho*

O programa “Encontros e desencontros do amor” resulta de sete interpretações livres, de curta duração, filmadas no Brasil nos últimos 25 anos. São reflexões sobre o amar sem a pretensão de esgotar o assunto.

A coletânea começa com uma animação, Castelos de vento (1998), filme de Tânia Anaya adaptado do conto de Cassius Vieira Rocha. Homem e mulher constroem uma história em meio à boemia, enquanto a cidade de Belo Horizonte é desmontada por um vendaval ao som do samba Juízo final, de Nelson Cavaquinho. Curiosamente, a conclusão anuncia uma constante em todos os curtas: o amor ruma inevitavelmente ao esfacelamento.

Km 0 (2003), filme de Marcos Guttman, desconstrói essa ideia ao mostrar um casal na estrada da vida que, em algum momento, se encontrará. Guttman parece acreditar que o destino se encarrega de providenciar que raios caiam duas vezes no mesmo lugar. Há também a defesa apaixonada de que “todas as histórias de amor são ridículas”, o que, de certa forma, não deixa de ser verdade.

Se os encontros são inevitáveis, os desencontros talvez sejam mais ainda. Em Trópico das cabras (2007), de Fernando Coimbra, o segundo “filme de estrada” (road movie) da seleção, e A vida ao lado (2005), de Gustavo Galvão, cinema urbano, temos duas obras cultas que parecem emular a bagagem estética de cineastas marcantes como Michelangelo Antonioni (A aventura, 1960) e Wong Kar Wai (Amor à flor da pele, 2000). Galvão e Coimbra trabalham com a incapacidade de comunicação entre personagens, numa série de silêncios enigmáticos que fazem o espectador vasculhar o quadro à procura de saídas. Em A vida ao lado, ambientado nas superquadras de Brasília, Galvão nos oferece um triângulo amoroso entre vizinhos, no qual olhares distantes trarão a proximidade. Um exemplo é a sequência do metrô, em que enquadramentos, espelhos e tempo unem duas pessoas.

Em Trópico das cabras, o espaço aberto é o que desagrega. O formato cinematográfico se aproxima de um cinema latino-americano (o filme é narrado em espanhol) com claras influências europeias, e o enredo mostra a viagem íntima de um casal que assiste aos próprios conflitos autorreflexivos, com mecanismos cultuados por um cinema impressionado com sua própria imagem, como uma câmera Polaroid captadora de instantâneos. Os dois filmes também têm no rosto de Larissa Salgado um ponto de união, expressivo em sua capacidade de dar identidade às inconstâncias dos afetos.

A mulher do atirador de facas (1988), de Nilson Villas Boas, sugere um conjunto de ideias profundas sobre a relação entre homem e mulher, numa estrutura simples e expressiva. Ney Latorraca e Carla Camurati, artistas de circo, representam figurativamente a paixão e as sensações de medo numa relação, somadas à riqueza de essa relação ter acabado de gerar um filho. À certa altura, alguém comenta que “quando eles brigam, não tem espetáculo”, o que é corrigido pela mulher que exclama “quando a gente briga, é melhor ainda!”. A utilização da cor vermelha num momento crucial de suas vidas é um dos detalhes de uma visão poética do homem para com a mulher, num filme que se arrisca artisticamente.

A ciranda amorosa popularizada por Carlos Drummond de Andrade em Quadrilha ganha uma ligeira reinterpretação em Interlúdio (1983), curta-metragem de Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil. Filmado num Brasil distante da inflação galopante e das leis salariais dos anos 1980, nosso personagem apaixona-se pela caixa de um supermercado, onde as cenas desse passado registrado são um prazer de se assistir. Essa paixão passageira, na verdade, encontra-se entre duas outras, e talvez seja o preto e branco, mas mais provavelmente a leveza e o desprendimento desse homem de se ver encantado com as mulheres que nos lembre de longe o ideal registrado no cinema de François Truffaut (Beijos Roubados, 1968). Até, pelo menos, o final, quando o filme se revela de um romantismo monogâmico surpreendente.

A escolha de Amor! (1994), de José Roberto Torero, para fechar o programa é compreensível, uma vez que, seguindo marca de seu realizador (corroteirista de Pequeno Dicionário Amoroso), tenta-se ilustrar didática e ironicamente o assunto. Ele vai arremessando causos que nos dão um panorama não muito diferente do efeito proporcionado pelo programa em si, e que nos leva à certeza de que é tudo demasiadamente bonito, grotesco, lógico e absurdo quando o ser humano ama.

* Cineasta, Direção do longa-metragem Crítico e de premiados curtas-metragens, como Eletrodoméstica, Vinil verde, entre outros. Também é crítico de cinema do Jornal do Commercio (PE). Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Mais informações

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Comédia: Cineclube UFGD exibe “Por 30 Dinheiros” neste sábado



O projeto de extensão Cineclube UFGD exibe neste sábado (23), às 17h, o filme paraibano “Por 30 Dinheiros”, com entrada franca, no cineauditório da Unidade 1 da UFGD (Rua João Rosa Góes, 1761, Vila Progresso).

O cinema nordestino tem a boa fama de ser inventivo e humorado. Realização da Paraíba, o longa-metragem “Por 30 dinheiros” não nega a tradição. Dirigido pela paraibana Vania Perazzo Barbosa e pelo cineasta e crítico búlgaro radicado no Brasil Ivan Hlebarov, o filme é uma mistura de comédia burlesca com drama e até mesmo tragédia. 

De acordo com a sinopse, no interior do Nordeste, uma trupe mambembe encena A Paixão de Cristo. Depois de meses de espetáculo, Zé, que interpreta Cristo, e Lula, no papel de São Pedro, fogem com o dinheiro acumulado da bilheteria. Na viagem da caatinga ao litoral, os dois são perseguidos pelo diretor e pelo resto da trupe. Cenas da peça se confundem com a realidade em momentos de traição, gozação e delírio, um misto de situações tragicômicas e surreais. Misticismo, valores novos e arcaicos revelam, metaforicamente, a região Nordeste em meio à globalização.

No filme, o Cristo tem destino inevitável, tal qual Jesus de Nazaré, que precisa sofrer e ser crucificado para salvar a humanidade. Ou pelo menos parte dela. As aventuras, por vezes absurdas, mostram um Nordeste árido, pobre e sofrido, mas com disposição e fé para mudar o que a natureza impõe e os governos, omissos, apenas ajudam a agravar. 

Assim, metáfora e crueza andam lado a lado, num filme que se nega a enveredar por esquemas narrativos tradicionais e decide usar toda e qualquer dificuldade de realização como ferramenta a serviço da estética cinematográfica.

Mais sobre o filme
Por 30 dinheiros de Ivan Hlebarov e Vania Perazzo Barbosa - PB, 2005, Ficção, Colorido, 110 min.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Cinema nacional tem espaço garantido na I Feira do Livro e da Leitura de MS


De 14 a 17 de junho, Dourados terá dezenas de atividades literárias na I Feira do Livro e da Leitura de Mato Grosso do Sul. Como parte da programação está o Cine livro, com os filmes inspirados ou baseados em obras de grandes escritores, com sessões sempre às 14h e às 17h, no cineauditório da Unidade 1 da UFGD (Rua João Rosa Góes, 1761, Vila Progresso). A entrada é gratuita.
Os filmes exibidos serão: O Coronel e o Lobisomen (quinta-feira, às 14h), Meu nome não é Johnny (quinta-feira, às 17h),  O Casamento de Romeu e Julieta (sexta-feira, às 14h), Quincas Berro D'Água (sexta-feira, às 17h), Lisbela e o Prisioneiro (sábado, às 14h), O Bem Amado (sábado, às 17h). No domingo serão promovida a sessão Brasil Animado, a partir das 14h, e o lançamento do filme “Vida Liberta”, de Celso Marques, às 17h, articulado pela Academia Douradense de Letras - Jovem.
A realização da I Feira do Livro e da Leitura é da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), Governo do Estado e Prefeitura Municipal.
Sinopses dos filmes
Local das sessões: Unidade 1 da UFGD (Rua João Rosa Góes, 1761, Vila Progresso)
Quinta-feira 14h: O Coronel e o Lobisomen (Censura 10 anos)
Ponciano de Azeredo Furtado (Diogo Vilela) é um coronel de patente e fazendeiro por herança, que luta contra seu irmão de criação Pernambuco Nogueira (Selton Mello) para manter as terras da Fazenda Sobradinho e conquistar o coração de sua prima Esmeraldina (Ana Paula Arósio). Para vencer esta batalha Ponciano precisa enfrentar feras, agiotas e ladrões, além de se envolver com a vida boêmia da cidade e ainda espantar assombrações.
Quinta-feira 17h: Meu nome não é Johnny (Censura 14 anos)
João Guilherme Estrella (Selton Mello) nasceu em uma família de classe média do Rio de Janeiro. Filho de um diretor do extinto Banco Nacional, ele cresceu no Jardim Botânico e frequentou os melhores colégios, tendo amigos entre as famílias mais influentes da cidade. Carismático e popular, João viveu intensamente os anos 80 e 90. Neste período ele conheceu o universo das drogas, mesmo sem jamais pisar numa favela. Logo tornou-se o maior vendedor de drogas do Rio de Janeiro, sendo preso em 1995. A partir de então passou a frequentar o cotidiano do sistema carcerário brasileiro.
Sexta-feira 14h - O Casamento de Romeu e Julieta (Censura 10 anos)
Alfredo Baragatti (Luís Gustavo) é um advogado descendente de italianos, que é palmeirense roxo e membro do Conselho Deliberativo do clube. Alfredo criou sua Julieta (Luana Piovani) para ser como ele, mais uma apaixonada pelo Palmeiras. Batizada em homenagem aos ídolos palmeirense, "juli" de Julinho e "eta" de Echevarietta, ela é jogadora do time feminino do Palmeiras, jogando como centroavante. Julieta se apaixona por Romeu (Marco Ricca), um médico oftalmologista de 45 anos que é corinthiano roxo. Em nome do amor Romeu aceita se passar por palmeirense, chegando a se filiar como sócio do clube e ir aos jogos para torcer pelo rival. Tais atitudes geram desconfiança em sua família, principalmente em seu filho Zilinho (Leonardo Miggiorin) e na avó Nenzica (Berta Zemmel), ambos corinthianos fanáticos.
Sexta-feira 17h - Quincas Berro D'Água (Censura 14 anos)
Salvador. Quincas (Paulo José) é um funcionário público cansado da vida que leva. Um dia ele resolve deixar sua família de lado e cair na farra, ganhando fama como Quincas Berro D'Água, o rei dos vagabundos. Quando ele é encontrado morto em seu quarto, sua família resolve apagar os vestígios de sua fase arruaceira e lhe dar um enterro respeitável. Só que seus amigos surgem no local e decidem levá-lo para uma última farra.
Sábado 14h - Lisbela e o Prisioneiro (Censura 10 anos)
Lisbela (Débora Falabella) é uma moça que adora ir ao cinema e vive sonhando com os galãs de Hollywood dos filmes que assiste. Leléu (Selton Mello) é um malandro conquistador, que em meio a uma de suas muitas aventuras chega à cidade de Lisbela. Após se conhecerem eles logo se apaixonam, mas há um problema: Lisbela está noiva. Em meio às dúvidas e aos problemas familiares que a nova paixão desperta, há ainda a presença de um matador (Marco Nanini) que está atrás de Leléu, devido a ele ter se envolvido com sua esposa (Virginia Cavendish).
Sábado 17h -O Bem Amado (Censura 12 anos)
Após o assassinato do prefeito de Sucupira por Zeca Diabo (José Wilker), uma disputa política entre Odorico Paraguaçu (Marco Nanini) e Vladimir (Tonico Pereira) pelo cargo vago tem início. Odorico vence a eleição e toma posse como prefeito, recebendo sempre o apoio das irmãs Doroteia (Zezé Polessa), Dulcineia (Andréa Beltrão) e Judiceia (Drica Moraes). Uma de suas promessas é construir o primeiro cemitério da cidade, para evitar a emigração dos habitantes após morrerem. Só que, após a obra ser concluída, há um problema: ninguém em Sucupira morre, o que impede que o cemitério enfim seja inaugurado. Sofrendo pressão devido a acusações de superfaturamento, Odorico precisa encontrar um meio para que o grande feito de seu mandato não se torne uma grande piada.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Música e dança indiana invadem o Cineclube UFGD neste sábado


Neste sábado (09), o projeto de extensão Cineclube UFGD apresenta o filme indiano “Taal”, com entrada franca, às 17h, no cineauditório da Unidade 1 da UFGD, localizado na Rua João Rosa Góes, 1761, Vila Progresso. O Cineclube recebeu o filme da Embaixada da Índia para exibição pública, sem fins comerciais. 

“Taal” traz um triângulo amoroso recheado de muita música e dança tradicionais da Índia, em um cenário de paisagens turísticas do contexto rural e urbano do país. Dirigido por Subhash Ghai, o filme é de 1999, tem duração de 02h50 e critica o preconceito entre as classes sociais que atrapalha a paixão de Mansi (Aishwarya Rai), de uma família de cantores espirituais, e Manav (Akshaye Khanna), de maior status social.

O filme foi muito bem sucedido no exterior, tornando-se o primeiro filme indiano a chegar ao top 20 de bilheteria da Variety 's.


sexta-feira, 1 de junho de 2012

IQBAL: Cineclube UFGD exibe filme indiano amanhã



Neste sábado (02), o projeto de extensão Cineclube UFGD apresenta o filme indiano “IQBAL”, com entrada franca, às 17h, no cineauditório da Unidade 1 da UFGD, localizado na Rua João Rosa Góes, 1761, Vila Progresso. O Cineclube recebeu o filme da Embaixada da Índia para exibição pública, sem fins comerciais.  

O projeto solicitou filmes à Embaixada ano passado e uma das representantes, Cláudia Martins, ao enviar o material escreveu que “ficamos muito honrados com sua escolha, a Índia realmente detém a maior indústria cinematográfica do Mundo, e se Bollywood é um monstro nesses termos, o cinema indiano é muito maior do que isso, se contarmos com as produções de outras províncias, em vários outros idiomas, com temáticas tão amplas como as que ali podemos encontrar”.

Escrito por Vipul K. Rawal e dirigido por Nagesh Kukunoor,Iqbal” conta a história de Iqbal (Shreyas Talpade), um menino surdo e mudo, que sonha em jogar cricket pela Índia. No entanto, ele é desencorajado pelo pai que pensa que os devaneios de Iqbal são um desperdício de tempo. Em vez disso, ele quer Iqbal para ajudá-lo a cuidar das plantações e tornar-se um fazendeiro como ele, o que seria uma profissão estável.

A irmã de Iqbal, Khadija (Shweta Prasad), no entanto, ajuda-o a tentar uma academia de críquete próxima, dirigida por Guruji (Girish Karnad), um influente ex-capitão da Índia, que o aceita por seu talento. No entanto, quando Iqbal concorre com um menino rico, Kamal, que também é a estrela da academia, ele é mandando embora pelo medo de Guruji do pai de Kamal, que financia a academia. Iqbal procura ajuda do bêbado local, Mohit (Naseeruddin Shah), que já foi um grande jogador de cricket e convence-o a ser seu treinador. Eles são capazes de treinar em um campo próximo, usando os búfalos de Iqbal (em homenagem a membros atuais da equipe de cricket indiano) como defensores.

Mohit treina Iqbal e consegue-lhe um lugar na equipe Ranji Andhra Pradesh Trophy, apesar de Iqbal não ter qualquer experiência anterior em jogar cricket. Iqbal joga maravilhosamente pela equipe, que era uma equipe fraca antes de se juntar, e é logo percebido pela imprensa e selecionadores de críquete, também. No entanto, quando a partida final da temporada chega, Iqbal encontra o seu rival, Kamal, Guruji tenta subornar Iqbal a jogar mal, para que os olheiros da equipe nacional assistindo ao jogo selecionem Kamal para a equipe de críquete nacional. Iqbal sucumbe à sua oferta, por causa da preocupação com seu pai, que está enfrentando dificuldades financeiras e pode perder suas terras. Felizmente, um agente esportivo é capaz de lhe oferecer um melhor negócio, e Iqbal joga com o seu ritmo usual e vence a partida pela sua equipe. Ele também impressiona o olheiro da equipa nacional, o selecionador Kapil Dev (em um papel de convidado especial), e ganha um lugar na equipe nacional. No final Iqbal é mostrado vestindo as cores da Índia.