terça-feira, 22 de março de 2011

FILMES PARA VOTAÇÃO

As escolhas precisam constar na ficha de inscrição do Projeto de Extensão do Cineclube UFGD.

FICHA DE INSCRIÇÃO

http://www.ufgd.edu.br/propp/copq/iniciacaocientifica/downloads/cineclube-ficha-de-inscricao



Os mais votados serão exibidos em 26 de março e 02 de abril.

“O Cineasta da Selva” e “Sangue e Suor: A Saga de Manaus”O cineasta da selva traz à tona uma figura fundamental do cinema silencioso, o luso-brasileiro Silvino Santos (1886-1970), que realizou os primeiros filmes na Amazônia e cujas imagens são de inestimável valor antropológico, etnográfico e historiográfico. Entre a ficção e o documentário, o filme contém trechos de filmes preservados como No país das amazonas (1922), No rastro do Eldorado (1925) ou Terra portuguesa ? O Minho (1934). Para conhecer mais a região de Silvino Santos, o documentário Sangue e suor ? A saga de Manaus faz uma interpretação sociológica e antropológica da capital do Amazonas, com questões sobre ecologia, marginalização do índio e distorção de culturas.


“Por trás do Pano” e “O Sanduíche”Sanduíche e Por Trás do Pano são produções contemporâneas premiadas em diversos festivais Brasil afora, que apresentam o questionamento da arte e denunciam os seus meios de produção por meio da metalinguagem e com uma abordagem humorística. As relações humanas dentro e fora de cena confundem-se em ambos os filmes para, no próximo momento, surpreenderem o espectador.


Por 30 dinheirosNo interior do Nordeste, uma trupe mambembe encena A Paixão de Cristo. Depois de meses de espetáculo, Zé, que interpreta Cristo, e Lula, no papel de São Pedro, fogem com o dinheiro acumulado da bilheteria. Na viagem da caatinga ao litoral, os dois são perseguidos pelo diretor e pelo resto da trupe. Cenas da peça se confundem com a realidade em momentos de traição, gozação e delírio, um misto de situações tragicômicas e surreais. Misticismo, valores novos e arcaicos revelam, metaforicamente, a região Nordeste em meio à globalização.


“Sábado” e “Viver a vida”Uma metrópole em dois filmes e dois dias: Sábado, de Ugo Giorgetti, e Viver a vida, de Tata Amaral, traduzem São Paulo e as crises do começo dos anos 1990. No primeiro, a paixão de Giorgetti pela capital paulista e por sua profissão está impressa em cada fotograma. Num edifício nobre, porém decadente, do centro paulistano, uma equipe de cinema passa o dia filmando um comercial — e a partir daí um desfile de personagens locais muito particulares constrói uma visão crítica e irônica do mundo da publicidade e dos próprios brasileiros. Viver a vida (curta-metragem que já revela o olhar de Tata Amaral para a sociedade) conta o dia de um office-boy: filas, encontros, chefes e muita música.


“Um Passaporte húngaro” e “Lá e Cá”Sandra Kogut usa a sua própria busca por um passaporte húngaro para investigar os preconceitos contra imigrantes no Brasil de outrora, cumprir as provas exigidas de quem pretende conquistar uma dupla nacionalidade e revelar o caráter kafkiano da burocracia consular. Exemplo de documentário pessoal que se abre para um panorama de interesse amplo, Passaporte Húngaro conduz o espectador com a delicadeza e a personalidade características da diretora responsável pelo premiado Mutum. Como complemento, Lá e Cá nos brinda com um delicioso passeio, guiado por uma exuberante Regina Casé, pela estética e o espírito do subúrbio carioca. Ali também mora o desejo de ser alguém diferente, de ter um passaporte para outros lugares.


Obs.: Para a sessão de 19 de março foi exibido o filme "Bebel, Garota Propaganda"

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