Cineclube exibe documentário douradense "A Joaquim" neste sábado

Cineclube exibe documentário douradense "A Joaquim" neste sábado

Neste sábado (31), o Cineclube UFGD vai exibir o curta-metragem "A Joaquim", premiado com o 3º lugar na categoria Documentário no Festival Universitário Audiovisual (FUÁ) e na 1ª Mostra Audiovisual de Dourados (MAD).

A exibição acontecerá a partir das 17 horas, no cineauditório da Unidade 1 da UFGD, que fica na rua João Rosa Góes 1761, próximo ao Parque dos Ipês.

O documentário "A Joaquim" é produto do projeto de pesquisa "Maiorias que são minorias, invisíveis que (não) são dizíveis: análise etnográfica de sujeitos à margem dos discursos dominantes", desenvolvido na Faculdade de Direito e Relações Internacionais (FADIR/UFGD).

O curta de 17 minutos busca dar vozes às travestis douradenses, cujo território de referência é a rua Joaquim Teixeira Alves. O documentário foi produzido pela publicitária Gracia Lee em parceria com a acadêmica do curso de Direito, Hisadora Beatriz Gonçalves Lemes, sob orientação e supervisão da professora doutora Simone Becker.

Após o filme, haverá um debate com a participação da professora Simone Becker, que participou da produção do filme; e com os jornalistas Ike Doldan e Thalyta Andrade, que vão tecer comentários sobre a forma como os meios de comunicação lidam com temas ligados a homossexualidade, transexualidade e travestis.

Diálogos em Comunicação

Além de fazer parte da programação do Cineclube UFGD, o evento é uma atividade do projeto de extensão “Diálogos em Comunicação”, promovido pela Assessoria de Comunicação da UFGD com apoio do Sindicato dos Jornalistas da Grande Dourados (SINJORGRAN). O projeto prevê a realização de minicursos, com formato de palestras e atividades a serem realizadas online pelos participantes.

A programação do evento prevê ainda minicursos sobre jornalismo especializado em agricultura, o papel do jornalismo na fiscalização dos gastos públicos, a acessibilidade na comunicação, o uso de mídias sociais na assessoria de comunicação, e o jornalismo sobre tecnologias.

As inscrições para o projeto estão abertas até dia 31 de maio, pelo e-mail dialogosemcomunicacao@gmail.com. Basta enviar nome completo, RG ou CPF, dados profissionais, telefone e e-mail para contato.

O projeto de extensão Cineclube UFGD exibe neste sábado (24), “Bete Balanço”

O projeto de extensão Cineclube UFGD exibe neste sábado (24), “Bete Balanço”

Bete Balanço é um filme brasileiro de 1984 escrito e dirigido por Lael Rodrigues e estrelado por Débora Bloch. O filme conta as aventuras e desventuras de Bete (Débora Bloch) ao deixar Minas Gerais à procura do sucesso como cantora no Rio de Janeiro. inda de Governador Valadares, Bete se estabelece no Rio. Auxiliada por seu namorado Rodrigo (Lauro Corona) e por diversos amigos, entre eles Paulinho (Diogo Vilela), ela se inicia nas dificuldades da indústria fonográfica, com as quais se decepciona. Entre sexo, drogas e rock and roll, o filme traça um panorama do rock brasileiro dos anos 80. A trilha sonora foi composta por Cazuza e gravada pelo Barão Vermelho e a faixa título foi um dos maiores sucessos da banda.

Classificação:14 anos

A sessão é gratuita e aberta para toda comunidade, às 17h no cineauditório da Unidade I da UFGD (Rua João Rosa Góes, 1761, Vila Progresso).

O projeto de extensão Cineclube UFGD exibe amanhã (17) o documentário Vala Comum, de João Godoy, que revela o destino dos militantes mortos pela ditadura no Brasil. Após a sessão, haverá um debate sobre a reforma da Lei de Anistia com Marcos Antônio Delfino de Almeida, procurador do Ministério Público Federal do Mato Grosso do Sul. Essa exibição é uma parceria com o Grupo de Ativismo da Anistia Internacional e com a ÍNTERI Jr (Empresa Júnior de Relações Internacionais da UFGD).

 

"Vala Comum" trata de um episódio praticamente esquecido pela indústria jornalística: as ossadas de militantes políticos que combateram a ditadura e que foram enterradas na vala comum do cemitério de Perus, em São Paulo.

 

Oficialmente, a ditadura não admitia a existência de tortura no país, portanto, para explicar os cadáveres resultantes das sessões de tortura não bastava plantar notas nos jornais que justificavam as mortes como confrontos com a polícia ou atropelamentos na fuga de prisioneiros. Era necessário esconder as provas físicas.

 

A sessão acontece às 17h, no cineauditório da Unidade I da UFGD (Rua João Rosa Góes, 1761, Vila Progresso). O evento é gratuito e aberto a toda comunidade. A classificação indicativa do filme é de 14 anos.

Cineclube apresenta '' Plano B''

O filme procura as pistas da produção, censura e desaparecimento do curta-metragem Brasília – Contradições de uma Cidade Nova, do diretor Joaquim  Pedro de Andrade. Após sua sessão de estreia em 1967, o curta foi proibido de ser exibido pelos próprios patrocinadores, por revelar os subúrbios pobres de Brasília, em pleno furor da inauguração da nova capital modernista. Portanto, o documentário resgata um importante episódio do cinema brasileiro, com um olhar crítico sobre o passado e o presente da cidade modernista. PLANO B foi exibido no 46º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, e premiado com o troféu da Câmara Legislativa de Melhor Filme Brasiliense e de Melhor Montagem pelo júri oficial.